Créditos: Reprodução/Plano Brazil
05-11-2025 às 09h15
Direto da Redação*
A Operação “Atlas Armas Combinadas” lançada em setembro deste ano, em Formosa (DF), foi concluída há pouco pela Marinha Brasileira, com testes finalizados de seu “drone tático” de ataque durante Operação “Furnas 2025”. Com destaque para o Corpo de Fuzileiros Navais, que desenvolveu e finalizou os testes com “drone tático” de ataque.
Como descreveu o Capitão-Tenente Fuzileiro Naval Luiz Gustavo Pinto Souza, da Marinha Brasileira foram bem-sucedidos os voos de testes para o emprego da primeira aeronave tática remotamente pilotada. Os primeiros lançamentos desse tipo de aeronave foram durante a Operação “Furnas 2025”, encerrada nesta semana.
Foram militares do Batalhão de Combate Aéreo que desenvolveram o protótipo, e já utilizavam modelos específicos para missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.
O equipamento possui 1,64 metro de envergadura e 65 centímetros de fuselagem. E mais: autonomia de até 25 minutos, além de carga explosiva capaz de neutralizar veículos e aeronaves. Mais ainda: com capacidade de alcançar o alvo posicionado até cinco quilômetros de distância.
Como explicou Luiz Gustavo Pinto Souza, Capitão-Tenente Fuzileiro Naval: “Foram feitas algumas adaptações na aeronave para que ela fosse segura para comportar um artefato explosivo e para que seu perfil de voo fosse mantido, conforme o projeto inicial”.
Com destaque para o seu poder de destruição, importante é que o drone pode ser operado de forma automática, com navegação autônoma, pré-programada no computador, o drone pode ser “responsável por executar pontos de referência geográficos em um mapa e o piloto pode, a qualquer momento, intervir no voo e realizar manobras, se for o caso”, explicou o capitão.
A capacidade de causar dano considerável ao inimigo com baixo custo de produção, é considerada a principal característica dos drones. E o Comandante do Batalhão de Combate Aéreo, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Rodrigo Rodrigues Fonseca explica: “Para se ter uma ideia, um drone tático de ataque como o que desenvolvemos no Batalhão, com custo de alguns milhares de reais, é capaz de imobilizar uma viatura avaliada em milhões”, disse ele.
Eles foram pioneiros no lançamento do “primeiro drone de reconhecimento, em 2006; agora estamos, com muito orgulho, finalizando os testes de lançamento do primeiro drone tático de ataque das Forças Armadas”, disse Rodrigo Rodrigues Fonseca.
Estamos falando de um equipamento que tanto pode ser usado para defesa ou contra possíveis agressores, “para defender os interesses do País em algum qualquer lugar e a qualquer hora”, afirmou ele.

