Pastor Lourival, estaria no comando de esquema milionário de desvio de dinheiro do dízimo dos fiéis, ofertas e de
eventos.
11-11-2024 às 09h:09 – Direto de São Paulo, sede do Conselho Nacional de Diretores da Igreja Quadrangular.
Belém, capital do Pará (PA), na Região Amazônica, vive por esses dias sob uma aura carregada, como se fora nuvem densa – não é prenunciando chuva – de energia negativa que estaria sendo irradiada por um certo pastor chamado Lourival Matos Pereira infiel “religioso” que, em vão e escudado no nome de Deus e na chamada Igreja Catedral da Família IEQ, na Rua Barão de Igarapé Miri, 973 e 977, no bairro Guamá, deixa a cidade de orelhas em pé, comprometendo o bom nome dos pregadores autênticos.
As pessoas ficam logo querendo saber o porquê, e o motivo. Antes, corria à boca pequena, e agora está sendo escancarado porque descoberto, e estaria claro como um dia ensolarado, com a denúncia no Ministério Público do Pará, onde recebeu o protocolo 241014150428C343A95294.
Sob a batuta do pastor Lourival Matos Pereira estaria acontecendo um esquema milionário de desvio de dízimos, ofertas e de eventos, dentro da igreja que ele conduz, completamente contra os princípios da fé cristã e da ética. Responde a mais de 20 processos na justiça, como informa Jusbrasil.
Pregando a palavra de Deus da língua para fora, ele, dito evangélico, estaria arrancando dinheiro dos fiéis, usando de sua boa-fé, agindo única e exclusivamente para enriquecer a si mesmo, sem piedade dos incautos membros e frequentadores da igreja. Ele mesmo em vídeo gravado na igreja, declarou: “ Durante os últimos três meses tenho sido alvo de uma perseguição pesada, acusações graves. ”
A situação chegou a um ponto alarmante, porque o pastor Lourival teria envolvido a própria família nas ações, como dono e sócio de várias empresas que seriam de fachada.
No dia 27 de dezembro de 2023, ele teria aberto uma “holding” batizada de “House Star Ltda.” CNPJ nº 53.314.626/0001-39, com capital social de R$ 2,2 milhões, na Rua Augusto Correia, 715, Guamá, Belém, Pará, o que para os fiéis verdadeiros é um flagrante pecado, misturando o nome de Deus “com dinheiro”. Uma ducha fria para os fiéis seguidores.
Há pessoas que não têm senso de limites, principalmente quando se embrenham por uma floresta de “plantas carnívoras”. Nessa incursão no reino do mal, teria o pastor Lourival a audácia de envolver a própria filha, Danielle Peixoto Pereira como sócia de empresas como a “Impera ABC Imóveis e Imobefy Plataforma Digital de Negócios Imobiliários Ltda.”, com fortes indícios de empresas de fachada.
“Ativas”, as empresas praticam, no dia a dia, atividades que as pessoas em Belém consideram “idênticas às antigas empresas do pastor”, comprando e vendendo imóveis, além de organização de eventos. Tudo isso numa afronta ao que define a Lei nº 9.613/1998, Art. 1º.
Na realidade, o pastor Lourival, com as trapalhadas todas que estaria praticando, ele está sujeito a ser apanhado pela Lei nº 9.613/1998 – Lei de “Lavagem de Dinheiro.
“Art. 1º: Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime”.
E também: “Código Penal Brasileiro (CPB), Art. 1º, parágrafo 1º: Estão sujeitos às mesmas penas quem utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de crime”.
Mais: “Sonegação Fiscal e Uso de Empresas como “Laranjas”.
Quando neste texto foi dito que certas pessoas não têm senso de limite, na sequência o pastor Lourival estaria se aproveitando da imunidade tributária das Instituições religiosas, conforme reza a Constituição Federal (Art. 150, VI, “b”), para sonegar tributos.
Quem acompanha o desenrolar dos acontecimentos enxerga indícios de que ele teria promovido eventos dentro do templo religioso, e recolhido em meio aos presentes cerca de R$ 3 milhões. E não teria prestado contas, e, menos ainda pagou imposto sobre essa renda.
Debaixo da chuva de denúncias, o pastor Lourival estaria se utilizando de empresas “laranjas” para esconder os verdadeiros benefícios das movimentações financeiras, evidentemente, burlando o Fisco.
Aqui está a Legislação na qual ele poderia ser enquadrado por sonegação de impostos:
“Lei nº 8.137/1990 – Define crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo.
“Art. 1º, inciso I: Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, mediante omissão de informação ou prestação de declaração falsa às autoridades fazendárias.
“Código Penal, Art. 171 (Estelionato): Obter para si ou para outrem vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
Sem limites, depois de ter afrontado os céus, ele teria ganhado o mundo com evasão de divisas. Imagina você, o pastor Lourival Matos Pereira seria dono de imóveis no exterior. Até abriu uma igreja na Flórida, EUA, e nem “tichum” para a prestação de contas, o que comprovaria crime de evasão de divisas.
No momento da redação desta matéria, dia 30 de outubro de 2024, o pastor Lourival Matos, que tinha acabado de chegar dos USA, já está em um novo TUR com sua família pela Europa, conforme se constata em seu Instagram.
O que talvez o pastor Lourival, inclusive a família, não saibam é que o “sétimo mandamento do Decálogo diz que todos devem temer e amar a Deus e, por isso, não tirar o dinheiro ou os bens do próximo por meio de mercadorias falsificadas ou negócios desonestos”.
Evidentemente, isso não poderá ficar impune, mesmo porque no seio da religiosidade de pastores de bem, fieis aos versículos bíblicos e tementes a Deus, tudo isso que o pastor Lourival é denunciado não pode comprometer a religião praticada por pessoas sérias, que no dia a dia irradiam o amor ao próximo, sem confundir a religião com qualquer outra coisa.
DENÚNCIAS CONFIRMADAS
https://youtu.be/Xxb9dEXBNlo?si=8x4HGz-LaixjPSGt
Perguntada Assessora de Imprensa da Igreja do Evangelho Quadrangular, Juliana Santos, se havia chegado para a direção nacional da instituição denúncias nesse mesmo teor, dando conta de que o referido pastor estaria sendo investigado pelo Ministério Público do Estado e também pelo COAF do Ministério da Fazenda, por crimes contra a ordem financeira, tributária, desvio e lavagem de dinheiro e outros.
Resposta da Assessoria de Imprensa da Igreja do Evangelho Quadrangular Nacional foi a seguinte:
“Informamos que todas as denúncias referentes aos membros do ministério da Igreja do Evangelho Quadrangular que são encaminhadas ao Conselho Nacional de Diretores de nossa instituição são mantidas em sigilo até que sejam analisadas e julgadas pelos órgãos do poder judiciário e do governo.
Algumas denúncias contra o Pastor Lourival Matos Pereira foram encaminhadas a nossa direção e estão sendo analisadas em sigilo. ”
Jornalista Rufino Fialho Filho