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Praça da Independência vai voltar a ser do povo

Praça da Independência vai voltar a ser do povo

O projeto da Praça Independência é mais antigo do que a construção dos dois prédios, em 1940, na Avenida Afonso Pena, 981, no Centro de BH

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04-03-2024 às 16h:33

Direto da Redação

Ao contrário da reação popular contra o prefeito Fuad Noman, que mandou cortar 63 árvores adultas ao redor do Estádio Mineirão, para realizar a promoção da Stock Car, a demolição dos prédios do conjunto Sulacap-Sulamérica, para reconstituição da Praça Independência, que antes havia ali, certamente ganhará a simpatia do povo belo-horizontino. É como devolver à população um espaço por ela perdido a partir da construção dos prédios.

Os administradores públicos com a visão da época em que vivemos devem ter a consciência de que o melhor é cuidar do bem-estar da população. Principalmente as grandes cidades deveriam ser administradas com essa visão, para que não venham a crescer tanto ao ponto de ficar do tamanho de uma São Paulo.

Quanto mais praças forem criadas, e áreas verdes, como parques, melhor. A população do Jardim América e de Venda Nova reivindicam a criação de dois. Estes, em áreas que correm o risco de virem a ser tomadas pela exploração imobiliária.

O projeto da Praça Independência é mais antigo do que a construção dos dois prédios, em 1940, na Avenida Afonso Pena, 981, no Centro de BH.

Em reunião com os condôminos e comerciantes dos edifícios tem sido realizada para chegar ao consenso, porque inevitavelmente a demolição irá acontecer.

Somando tudo, o orçamento da obra de demolição dos edifícios e a reconstituição da praça, segundo a PBH, está orçado em R$ 3,2 milhões. A previsão é de que a obra seja realizada em 150 dias, após o fechamento da licitação, que já tem uma empresa aprovada pela Prefeitura, a Amira Hissa.

O italiano Roberto Capello foi o autor do projeto de construção dos prédios concluído em 1940. Décadas depois, em 1970, foi construído um anexo ligando os edifícios Sulacap e Sulamérica, que comprometeu a arquitetura e o urbanismo histórico do local.

Desde agosto do ano passado as negociações para a demolição dos prédios foram iniciadas.

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