09-02-2024 às 7h:37

Direto da Redação

O prefeito de Diamantina, Juscelino Brasiliano Roque, que nasceu no dia 21 de abril, quando da inauguração de Brasília, afilhado do presidente da República JK, de quem o seu pai era amigo, confessa-se ser empresário e não político. E talvez devido à prática de empresário que ele, reeleito, vai deixar a Prefeitura Municipal de Diamantina com 90% de aprovação.

Uma das coisas que ele atacou logo de cara, a propósito da data, foi justamente o Carnaval. Antes, segundo disse-me por telefone, era desregrado, com as pessoas fazendo as necessidades fisiológicas na rua, com lixo espalhado por todos os cantos e até depredando o patrimônio histórico.

Isso não acontece mais, disse ele. Diamantina é hoje uma cidade limpa e terá um Carnaval bem comportado, sem que para isso seja necessário tolher a liberdade dos foliões, que desde esta quinta-feira, 8, enchem a cidade.

Já nesta quinta-feira, o tradicional bloco do Antero retornou às ruas da cidade ontem à noite, com a sua vestimenta característica e encheu o centro histórico.

O prefeito disse que em Diamantina, como em todo o lugar, como acentuou, há mosquito da dengue e as pessoas costumam reclamar sem se conscientizarem de que boa parte dessa situação é devido a elas mesmas que negligenciaram os cuidados.

Mas a Prefeitura tem convênio com a Faculdade de Medicina de Diamantina e dispõe de um laboratório e pronto atendimento de casos. Lá em Diamantina há rotatividade grande em hospital como acontece em todo lugar.

No caso dos cuidados dele com a cidade, a necessidade é grande de manter a integridade e a limpeza nestes dias de Carnaval porque em seguida vem a Semana Santa, que também atrai gente tanto da própria população como turistas.

Juscelino disse que ao terminar o mandato não vai apoiar ninguém. Ele está ocupado é em fazer uma boa administração até o final e depois retomar as atividades empresariais.

O fato de a maioria dos diamantinenses aprovarem a sua administração talvez tenha alguma relação com o temperamento dele. Em meio aos 10%, há “inimigos mesmos”, mas ele não se importa porque sabe que a unanimidade é burra, como dizia Nelson Rodrigues.

O prefeito inovou ao aceitar o trabalho de presos. O normal é utilizar de detentos com bom comportamento, presos com penas leves. Ele adota detentos condenados em regime fechado e não se arrepende, “tem dado muito certo”.

Juscelino disse ter conseguido com o Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) R$ 10 milhões para reforma de prédios públicos, o que ele realça porque Diamantina tem o Centro Histórico para ser sempre lembrado. E sem dúvida, a cidade cresce. Ao redor surgem condomínios vários.

A importância de Diamantina na região é fundamental e as cidades todas ao seu redor dependem dela. Além do que, o aspecto histórico atrai gente do Brasil e do exterior.

Juscelino diz estar no último ano do seu governo e vai continuar a imprimir o mesmo ritmo de trabalho até o final porque as pesquisas aprovam o seu jeito de ser – “não gosto de puxa-saco” – e a sua intenção é concluir bem a sua administração.