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Vocação de Grão Mogol é para o Turismo

Vocação de Grão Mogol é para o Turismo

A oposição na cidade reclama de que foram 32 anos em que o município pouco evoluiu, e recentemente perdeu espaço para os municípios limítrofes, Cristália. Francisco Sá, Itacambira, Botumirim.

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12-01-2024 às 07:57h.

Alberto Sena*

Pelo que se pode comentar em relação a Grão Mogol, município situado no limiar do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, é que o atual prefeito, Diêgo Antônio Braga Fagundes (PTB), certamente candidato à reeleição, encerrou a era do clã Afrânio Augusto de Figueiredo, quatro vezes prefeito, e o filho dele Jéferson Augusto Figueiredo, também prefeito quatro vezes. Este até tentou pela quinta vez, como candidato a vice-prefeito na chapa derrotada pelo atual prefeito Diêgo, advogado da prefeitura na época em que Jéferson era prefeito.

A oposição na cidade reclama de que foram 32 anos em que o município pouco evoluiu, e recentemente perdeu espaço para os municípios limítrofes, Cristália. Francisco Sá, Itacambira, Botumirim.

Conversei com o comerciante Epaminondas Mascarenhas, com mercearia na Praça Coronel Janjão, em Grão Mogol e ele me disse que Diêgo não tem concorrente, pelo menos até agora, mas não viu nesses anos grandes mudanças para melhor em Grão Mogol.

Lamentou a carência de atenção para a saúde dizendo que o Hospital Afrânio Augusto Figueiredo não faz parto e as pessoas precisam ir dar à luz em Montes Claros.

Ele e Diêgo Guimarães, vigilante da prefeitura, concursado, combinam em um ponto relacionado à Avenida Domingos Arruda, a principal da cidade, por onde os visitantes costumam chegar atraídos pelo turismo, o forte do município, mas pouco explorado pela administração.

E olhe que Grão Mogol está plantada na Cordilheira do Espinhaço e sua vocação natural é para o Turismo. Fez-se muito barulho quanto aos incentivos ao turismo pela Cordilheira do Espinhaço, mas resultado prático mesmo quase não aconteceu.

Epaminondas e Diêgo disseram que o visitante ao entrar na cidade pela Avenida Domingos Arruda tem uma boa impressão porque os jardins dos canteiros da via e dos moradores, tanto de um lado como do outro, estão bem cuidados com gramado e mudas novas de plantas que dão flores.

Mas um estabelecimento construído pela Universidade Estadual de Montes Claros (UEMC), como unidade de formação de técnicos, está pronto, faz aniversário, mas falta o conteúdo, isto é, o ensino e os alunos.

O prédio fica no lado esquerdo de quem chega à cidade e ao ser anunciada a sua construção, o que já faz uns dez anos, foi recebida como uma maneira de redimir Grão Mogol, porque atrairia interessados de toda a região.

E os estudantes do município não precisariam mais ir e voltar todo dia para estudar em Montes Claros, enfrentando diariamente os perigos da BR-251, que é motivo de reclamações porque tem trechos esburacados, para aumentar mais ainda a periculosidade da rodovia.

*Editor Geral 

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