
Expectativa de normalização só a partir de 2026. CRÉDITOS: Divulgação
28-06-2025 ás 09h40
Direto da Redação*
Em uma fala recente durante conferência promovida pelo banco Barclays, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que ainda não há espaço para começar a reduzir a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 15% ao ano — o maior nível desde 2005. Segundo ele, o Comitê de Política Monetária (Copom) está em uma fase de cautela, monitorando os efeitos das altas anteriores nos preços e na atividade econômica.
Apesar de o país manter uma atividade econômica razoável, impulsionada pelo mercado de trabalho aquecido, ampliação do crédito e programas sociais, Guillen apontou sinais de enfraquecimento à frente. A expectativa é de que a inflação convirja para o centro da meta de 3% somente por volta do fim de 2026 ou início de 2027.
Além disso, o Banco Central revisou para baixo suas projeções de inflação, estimando agora 4,9% para 2025 e 3,6% para 2026, com tendência de queda contínua.
A Selic deve continuar em nível elevado por mais tempo, dificultando crédito e investimentos.
O BC prioriza o combate à inflação, mesmo com sinais de desaceleração econômica.
Expectativa de normalização só a partir de 2026.