Fuad II e o retorno ao hospital

21-12-2024 08h00

Direto da Redação

Ao contrário do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que esteve às voltas com hospital, e já está pronto para exercer as funções presidenciais, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman II (PSD) teve de volta para o Hospital Mater-Dei devido a um quadro de diarreia e desidratação, conforme novo boletim médico divulgado nesta sexta-feira, 20.

Quem está de fora e acompanha o caso do prefeito acaba por ficar a imaginar uma série de possibilidades relacionadas com o que acontece com o prefeito, tendo a expectativa de tomar posse para o segundo mandato no dia 6 de janeiro.

Evidentemente é importante ele estar recuperado para iniciar a nova etapa que escolheu viver, em vez de cuidar da própria saúde. Mas tomara recupere a vitalidade porque a cidade está cheia de serviços a serem continuados e iniciados pelo prefeito.

É compreensivo que ele esteja assim depois de uma árdua campanha política para se reeleger. Querendo ou não, o desgaste é grande acontece de a imunidade cair e os problemas de saúde surgem em seguida.

Pela nota distribuída por médicos que o atendem, parece não ser nada de grave e como hoje é dia 21, Fuad Noman II tem uma dezena de dias para se recuperar e ser empossado prefeito pela segunda vez.

O prefeito não pôde ser diplomado nesta quinta-feira, 19, em solenidade realizada no Tribunal Regional Eleitoral (TER), e foi representado pelo procurador do Município, Hércules Guerra; mas o vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União) foi diplomado na cerimônia.

Evidentemente, não se pode exigir tanto de um homem que vive os seus 77 anos e pela leitura do aspecto físico dele, não é dado a fazer exercícios físicos. Faz o intelectual, porque é escritor e político, mas exercícios para estimular o esqueleto e os músculos, tudo indica que não faz.

Essa volta dele ao hospital se deu quatro dias depois da alta recebido no mesmo Mater-Dei, mas a gente deve levar em consideração que Fuad II mesmo em campanha teve de se submeter ao tratamento de um “linfoma não-Hodgkin”, o que é pesado.