Fotos que me remeteram ao momento convulsivo do mundo, exemplos simples e posso dizer pequenos, das consequências da bomba atômica que os EUA jogaram no Japão, em Hiroshima
14-12-2024 às 09h49
Alberto Sena*
Uma coisa pode nem ter nada a ver com a outra, mas leva a gente a refletir e fazer uma analogia com o tempo conturbado que a humanidade vive no momento.
Procurava entre os guardados uma foto para ilustrar um determinado texto, e depois de remexer em muita coisa acabei encontrando o que procurava e também quatro fotos que trouxe da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), onde estive em companhia do fotógrafo Eugênio Paccelli para fazer a cobertura das reuniões preparatórias da Cúpula da Terra, a chamada Rio-92, acontecida no Brasil, no Rio de Janeiro (RJ).
Encontrei a foto que procura e quatro outras que nem delas me lembrava, de uma exposição na sede da ONU, em Nova Iorque, nos EUA. E são essas fotos que me remeteram ao momento convulsivo do mundo, porque representam exemplos simples e posso dizer pequenos, das consequências da bomba atômica que os EUA jogaram no Japão, em Hiroshima, no fim da Segunda Guerra Mundial.
A primeira das fotos é de uma visão parcial da exposição. Peças colocadas em vitrines. A segunda foto é de como ficou uma garrafa de vidro. A terceira é o resultado de um vaso e a quarta é de como ficou uma manilha.
O encontrar as fotos, em meio a tantas, pode não ter significado nenhum, mas para quem acompanha os acontecimentos, ausculta o mundo e ouve o que acontece no dia a dia desde quando da primeira bomba explodida pelo tirano Putin da Rússia ao invadir a Ucrânia, um país irmão; passando pelo que Israel faz no Oriente Médio por ter sido agredida pelo Hezbollah; até o mais recentemente efeito da onda negativa disparada com a primeira bomba explodida por Putin, como disse, a Síria absorveu a energia e corre o risco de sair de um para cair noutro buraco.
E por aí vai essa onda negativa crescendo como um bolo pavoroso, sob o fermento do terror e do temor de a qualquer momento um desses governantes irresponsáveis, que fazem do mundo de hoje o que deve acontecer lá no inferno, mandar um míssil atômico contra o inimigo e assim, eles e todos nós vamos pelos ares.
Não haverá vencedor se acontecer uma bestialidade dessa.
*Jornalista e escritor autor dos livros “Nos Pirineus da Alma” e “Retrato de Nós Mesmos”, que podem ser enviados autografados pela via dos correios. albertosenabatista@gmail.com