Créditos: Divulgação/IA
26-12-2025 às 13h46
Direto da Redação*
A economia brasileira chega à última semana de 2025 marcada por um clima de cautela, mas também por indicadores de estabilidade em setores estratégicos. Com o fechamento do ano, o mercado financeiro, empresários e consumidores avaliam os efeitos das políticas econômicas adotadas ao longo dos últimos meses e projetam os desafios para 2026.
O período é tradicionalmente caracterizado por menor volume de negócios, em razão do recesso de fim de ano, mas alguns movimentos chamam a atenção. O consumo segue aquecido em segmentos ligados às festas de Natal e Ano Novo, como comércio, turismo e serviços, impulsionando a circulação de recursos nas principais cidades do país.
Inflação e juros no centro das atenções
Na reta final do ano, o controle da inflação permanece como um dos principais focos da política econômica. A desaceleração gradual dos preços em alguns setores trouxe alívio ao orçamento das famílias, embora itens essenciais ainda apresentem custos elevados em determinadas regiões.
A taxa de juros segue sendo monitorada de perto por investidores e agentes do mercado, especialmente diante das expectativas para o próximo ano. O cenário é de prudência, com decisões voltadas à manutenção do equilíbrio fiscal e à previsibilidade econômica.
Mercado de trabalho e produção
O mercado de trabalho apresenta desempenho considerado estável neste fim de 2025. A geração de empregos formais desacelerou em comparação aos meses anteriores, mas manteve saldo positivo, refletindo a resiliência de setores como serviços, agronegócio e indústria de transformação.
Na produção, o agronegócio encerra o ano com resultados expressivos, sustentando parte do crescimento econômico, enquanto a indústria segue enfrentando desafios relacionados a custos, crédito e demanda interna.
Expectativas para 2026
Com o encerramento do ano, analistas destacam que o desempenho econômico de 2025 deixa uma base considerada moderada para 2026. As projeções apontam para a necessidade de continuidade nas reformas estruturais, estímulo ao investimento e fortalecimento do ambiente de negócios.
A última semana de 2025, portanto, reflete um país que fecha o ano com atenção redobrada aos indicadores econômicos, buscando consolidar avanços e enfrentar os desafios que se desenham para o próximo ciclo.

