Esse xis nada tem a ver com o famigerado que o ministro Alexandre de Morais, do STF, bloqueou, do sul-africano. A coordenação editorial é do jornalista Chico Brant, que sempre o acompanhou.
Acabo de receber o livro “O “X” no lugar certo”, de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais. Apresso em dizer que o “X” dele não é o da ferramenta que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) bloqueou e fez “xispar” do Brasil o sul-africano Elon Musk.
O xis de Azeredo é o do voto que o eleitor faz e põe na urna. Livro que tem a coordenação editorial do jornalista Francisco Brant, o Chico Brant, e produção editorial de Lucilene Rodrigues, com projeto gráfico, editoração e tratamento de imagens de Sérgio Luz.
A publicação contém 390 páginas, com ilustrações, e nele, como está escrito na capa azul, como “bigode” do título, como se diz em “jornalismotês” – “Desafios e memórias da vida pública” – com a figura dele, Azeredo, no palanque em discurso para uma multidão considerável. Sendo que no alto da capa, abaixo do nome dele, há uma figura de duas mãos fazendo um “xis”.
Como disse, acabei de receber o livro e ainda não iniciei a leitura, mas além da publicação que recebo como presente, literalmente, me desperta para a coincidência, se é que coincidência existe, porque neste dia 15 fiz mais uma primavera e ele, Azeredo aniversariou também. A chegada do livro me fez recordar de quando fui, na condição de jornalista da empresa onde trabalhava na época, na comitiva do então governador em viagem pela Ásia, a começar do Japão, Tóquio; China, Xangai, Beijing; Hong-Kong; Coreia do Sul, Tailândia.
O detalhe é que tanto o governador como eu, nós passamos o aniversário em Hong-Kong, comemorado num salão do hotel de onde podíamos divisar a beleza das luzes e o brilho delas nas águas do mar, semelhante a um céu de estrelas de cabeças para baixo.
Na ocasião, éramos três jornalistas, eu e Carlos Lindenberg pelo Hoje em Dia e Luiz Carlos Costa, pelo Diário do Comércio. Foi uma excelente viagem, por tudo, profissional e pessoalmente, da qual apreendemos muita coisa.
Teve um momento, nas Muralhas da China, que Azeredo e eu andamos juntos, só nós dois, conversando animadamente. Foi uma experiência marcante, porque eu, este reles mortal, estava ali, em um lugar do outro lado do globo e nas antigas Muralhas. Foi um privilégio.
Prometo ler o livro e depois irei resumi-lo para publicar aqui, neste Facebook e no Diário de Minas (DM), que no passado teve conflito com ele, mas atualmente, tudo é diferente. As pessoas passam, mas o título antigo, forte, continua em boas mãos.