O 7º Festival de História, conhecido sigla fHist, começou nesta noite de quarta-feira, 18, em Diamantina, no Teatro Santa Izabel e vai até o dia 21, com 34 atividades literárias e outras
Um dos mais importantes eventos de Diamantina, na Região Sudeste do País, no Vale do Jequitinhonha, na região central mineira, o 7º Festival de História, conhecido sigla fHist, começou nesta noite de quarta-feira, 18, no Teatro Santa Izabel, no seu adro e pátio interno, bem como na Praça do Bonfim, durante os 4 dias de uma verdadeira maratona de literatura.
A iniciativa tem a coordenação jornalista e escritor, Américo Antunes, filho do ex-prefeito João Antunes.
A temática central da própria programação é sobre “Reflexões em Extremo” e movimentará Diamantina até o dia 21, sábado quando já então terá apresentado 34 atividades literárias, educativas e de formação, e artísticas/culturais gratuitas serão oferecidas no adro e pátio interno do Teatro Santa Izabel, e também na Praça do Bonfim.
Participam da maratona de literatura historiadores, cientistas, pesquisadores e jornalistas: Aldair Carlos Rodrigues, Aline Weber Sulzbacher, Caroline Silveira Bauer, Jean Carlos Hochsprung Miguel, João Gustavo Melo, Jorge Nahas, Joyce Silva, Juan Pedro Bretas Roa, Lavínia Rocha, Letícia Cesarino, Marcella Albaines Farias da Costa, Marina de Mello e Souza, Moacir Maia, Keila Carvalho, Pedro Telles da Silveira, Pilar Lacerda, Ricardo Ribeiro de Castro Solar, Vânia Cáus e Vitória Fonseca
Na abertura o evento logo mostrou o ritmo com com mesa de debates sobre “A historiografia e o ensino de história em tempos digitais”. Com Lavínia Rocha, historiadora, professora e escritora, vencedora do Prêmio Perestroika para professores criativos. Começou a escrever aos 11 anos e é autora dos livros “O mistério da Sala Secreta”, “Um amor em Barcelona” e “Amores Improváveis”, entre outros.
Na sequência, ao longo dos três dias de trabalho intenso, a apresentação é de Marcella Albaine Farias da Costa, mestra em Educação e doutora em História, é professora da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e especialista em Tecnologias da Informação aplicadas à Educação.
Mediação de Vitória A. Fonseca, historiadora, mestra e doutora em História pela UFF e professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), da curadoria do fHist.
A programação segue e é publicada novamente para facilitar aos interessados participar desse importante evento, em sua sétima edição.
Dia 19, quinta-feira, no adro do Teatro, às 9h20h, feira de livros; 9h13h, a biblioteca será aberta para o exercício do “Livro para todas as idades, Circuito Banco do Nordeste Cultural”. Enquanto isso, acontece na “Tenda do Teatro”, às 9h12h, minicurso Histórias em redes, com Vitória A. Fonseca, historiadora, mestra e doutora em História pela UFF e professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), da curadoria do fHist.
Na parte da tarde, 14h15h, acontece o 3º Seminário fHist com apresentação de trabalhos; às 17h30, “prosa com autores” e mesa de debates, às 15h, com o tema “A Natureza entre a Ciência e o negacionismo climático”. Participam Jean Carlos Hochsprung Miguel, sociólogo, mestre e doutor em Política Científica e Tecnológica, é professor na área de Estudos da Ciência Tecnologia e Sociedade no Departamento de Política Científica e Tecnológica, Instituto de Geociências da Unicamp.
Ricardo Ribeiro de Castro Solar de Ecologia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde coordena o Laboratório de Ecologia e Biodiversidade no Antropoceno (LEBAn).
Pedro Telles da Silveira, historiador e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é autor do livro “O cego e o coxo: historiografia, erudição e retórica no Brasil do século XVIII”.
Às 19h30, conferência de Alberto Costa e Silva, sobre o tema “A história da África”. E Marina de Mello e Souza é especialista em história da África e da cultura afro-brasileira e autora dos livros, como “Reis Negros no Brasil Escravista. História da Festa de Coroação de Rei Congo” e “África e Brasil africano, e Além do Visível. Poder, Catolicismo e Comércio no Congo e em Angola (Séculos XVI e XVII)”. Atualmente, dirige o Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (USP).
Apresentação de Pilar Lacerda, educadora e especialista em políticas públicas de Educação, e titular da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação.
No dia 20, sexta-feira, no adro do Teatro, às 9h20h. Feira de livros e a Biblioteca estará aberta às 13h17h, para Livro para todas as idades.
Performance “Pé de Memória” com Flávio Rabelo, diretor e performer, e participação de Josefine Joplin, circuito Banco do Nordeste Cultural.
Às 14h20, feira “Fulô”, com venda de quitandas e artesanatos produzidos por mulheres clientes BNB, curadoria Bruno Mendes, circuito Banco do Nordeste Cultural
Na Tenda do Teatro, às 10h12h, oficina de mosaicos, “Amar se aprende amando”, com Vânia Cáus, graduada em Pedagogia, Filosofia e História, é artista plástica, expografa e arte educadora.
Às 12h, “Prosa com autores” e às 14h15h 3º Seminário fHist, com apresentação de trabalhos. E às 7h30, “Prosa com autores”.
No Teatro, às 10h, Mesa de debates sobre “O nosso passado colonial e o lítio”. Com Aline Weber Sulzbacher, mestra em Extensão Rural e doutora em Geografia, é professora da UFVJM e pesquisadora do Observatório dos Vales do Semiárido Mineiro.
Mais Juan Pedro Bretas Roa, doutor em Química, pesquisador e professor da UFVJM, com especialização em gestão ambiental e social. E Joyce Silva Joyce Silva, técnica em informática pelo Instituto Federal do Norte de Minas (IFNMG), comunicadora popular e militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Às 15h, Mesa de debates: Dos arquivos da História ao sambódromo: sacerdotisas voduns na passarela, com João Gustavo Melo, jornalista, doutor e mestre em Artes pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e enredista da Escola de Samba Unidos do Viradouro; Moacir Maia, historiador e pesquisador do NPHED da UFMG, é coautor do livro “Sacerdotisas voduns e rainhas do Rosário: mulheres africanas e Inquisição em Minas Gerais (século XVIII)”, que inspirou o enredo da Viradouro; Aldair Rodrigues, historiador e professor da UNICAMP, dedica-se ao estudo da diáspora africana no Brasil colonial e é coautor de “Sacerdotisas Voduns e Rainhas do Rosário”, entre outros livros.
Às 18h22, “Esquenta 2º FID”, sessões comentadas do Festival de Cinema de Diamantina
Às 18h, “A cidade que me toca”, Ficção/documentário de duração de 30 minutos. classificação: 12 anos. Após a exibição, debate com o diretor Guilherme Reis.
Às 19h, “Carta de Linhares: a tortura revelada”, documentário de 41 minutos, classificação de 14 anos. Após a exibição, o diretor Marcelo Passos conversa com o médico e ex-preso político Jorge Nahas.
Às 20h30 “Pelo direito de ser: um filme documental, com histórias de pessoas LGBTQIAP+ de 61 minutos de duração, classificação: 14 anos. Após a exibição, uma conversa com a diretora Raquel Galiciolli.
Dia 21, sábado, no adro do Teatro, às 9h/16h feira de livros; 9h às 13h Biblioteca aberta com “Livro para todas as idades.
Às 9h/16h, feira “Fulô”, venda de quitandas e artesanatos produzidos por mulheres clientes BNB, curadoria Bruno Mendes, Circuito Banco do Nordeste Cultural
Às 13h/17h, performance, “Pé de Memória”, com Flávio Rabelo, diretor e performer, e participação de Josefine Joplin, circuito Banco do Nordeste Cultural.
Tenda do Teatro, às 12h, Prosa com autores; 14h/16h Oficina de mosaicos “amara se aprende amando”.
No Teatro, às 10h, Mesa de debates, “História e verdade em disputa” com Letícia Cesarino é mestre em Antropologia, professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), assessora especial em educação e cultura do Ministério dos Direitos Humanos e autora do livro “O mundo ao avesso: verdade e política na era digital”.
Caroline Silveira Bauer Caroline Silveira Bauer, historiadora e professora da UFRGS. Integra o Laboratório de Estudos sobre os Usos Políticos do Passado (Luppa).
Keila Carvalho Mediação de Keila Carvalho, historiadora, doutora em História Social pela USP, pós-doutorado em História das Ciências e da Saúde e professora da UFVJM.
Às 14h, “Ribeirão de areia”, vozes da cultura do Jequitinhonha, com o Grupo Ribeirão de Areia, circuito Banco do Nordeste Cultural.
Às 19h, “Corporio”, uma performance em estado de pesquisa, direção de Melissa Guimarães, circuito Banco do Nordeste Cultural.
No Largo do Bonfim, às 20h, concerto da Orquestra Sinfônica Jobem de Diamantina.
Em seguida, “Reflexões em extremos”, no Teatro Santa Izabel, os participantes do 7º fHist serão brindados com um artefato artístico interativo, criado pelo artista plástico Marcelo Brant.