Se o eleitor for esperto verá que esta é uma boa oportunidade, não de fazer mais do mesmo. Não, esta é uma boa oportunidade de fazer a diferença, votar no candidato certo e transformar a política.
O principal problema do eleitor de modo geral é a memória curta.
E olhe que, sem memória não dá para viver, mas só vegetar.
As pessoas acometidas de Alzheimer não se lembram de nada. Estão em um mundo particular.
Daí a importância de cultivar a boa memória para saber cobrar dos candidatos eleitos, o rol de promessas que eles fizeram e fazem antes das eleições.
Os candidatos que prometeram mundos e fundos, como se tivesse condições de cumprir tudo, a um toque da varinha de condão, também não dispõem de boa memória e é necessário o cidadão eleitor que o elegeu se lembrar e cobrar dele. E cobrar publicamente porque as promessas dos políticos são feitas em público. Se o eleitor for mais politizado verá que esta é uma boa oportunidade não de fazer mais do mesmo. Não, esta é uma boa oportunidade de fazer a diferença, quer dizer, aproveitar e votar nas pessoas que realmente pensam no povo e trabalham em favor do povo, em realizações sociais para amenizar o calvário de muitos.
Votar só porque é obrigatório, só para cumprir uma formalidade, quem assim vota está votando primeiro contra si mesmo e depois contra a coletividade, porque ajudou a eleger quem tinha intenção só de resolver os seus próprios problemas e só é mais um para legislar em causa própria.
É fundamental voto com consciência para evitar de ter de reclamar depois.
Se o político ali está é porque o eleitor o colocou lá. Então, é de suma importância refletir a respeito de como bem votar para vereador e para prefeito.
Se depois das eleições e da posse dos eleitos o eleitor não se lembrar mais em quem votou, dois ou três anos depois, isso reflete o quanto a memória é curta e nada adiante chorar o leite derramado.
O que deve ser feito é o “mea culpa”, porque uma coisa é o candidato em campanha – daí o eleitor anotar as promessas para evitar de esquecer e cobrar do político – outra coisa é acompanhar a administração do prefeito eleito à frente da prefeitura e o vereador na Câmara Municipal.
Política é para ser vivida e acompanhada, se é que o cidadão entende: abaixo de Deus, neste plano terreno, tudo depende da política.
E os maus políticos querem que você, cidadão, não participe de política para não – como se diz – encher o saco deles. E é então que eles deitam e rolam.