E é porque viver não é preciso que aprecio a vida e tenho alegria de escrever e escrevi “Nos Pirineus Da Alma”, sobre as duas experiências com a esposa no Caminho de Santiago de Compostela.
06-12-2024 às 09h48
Alberto Sena*
Vida de escritor, daquele pretensioso o bastante para achar poder viver só de Literatura, é difícil tanto quanto a vida de quem enquanto descansa carrega pedra.
Nos nossos dias, a Literatura se disseminou por todos os quadrantes ao ponto de, em certos momentos, se diluir feito água poluída engolida na sarjeta.
Claro, temos bons autores, como sempre tivemos. Desde os clássicos da Literatura universal.
A questão é que determinadas pessoas, potenciais leitores, estão com preguiça de frequentar as livrarias.
Os viciados, continuam. Compram livros nas livrarias. Frequentam os sebos em busca de preciosidades.
Aqueles, os preguiçosos, preferem usufruir das benesses proporcionadas pela internet. Compram livros pela via virtual.
É um fenômeno verificado na prática. O livro Nos Pirineus Da Alma (vejam a página) tem mais saída pela internet do que nas livrarias, daí fazer a distinção.
Como autor interessado em vender livros, não só para viver dos frutos deles, mas porque quero ser lido, não escrevo por vaidade, mas, por necessidade.
Se por um acaso eu me rebelar contra mim mesmo e disser “não vou mais escrever”, é capaz de acontecer-me uma implosão.
Escrever deve ser preciso. Viver não é, como disse o poeta Pessoa.
E é porque viver não é preciso que aprecio a vida e tenho alegria de escrever e escrevi “Nos Pirineus Da Alma”, sobre as duas experiências com a esposa no Caminho de Santiago de Compostela.
Vendido pela internet, o livro já ganhou leitores em todos os estados brasileiros (quem se interessar em adquirir basta enviar o seu e-mail para contato).
Por esses dias recordei-me de “Paris é uma festa”, livro do escritor estadunidense Ernest Hemingway.
Em alguns dos seus saborosos contos, ele trata da falta de dinheiro e da expectativa de chegar algum pela via dos correios referente a textos enviados para os jornais da época.
Evidentemente, Hemingway retrava um seu momento, porque depois de ganhar o mundo inteiro, ele viveu – de Literatura – do bom e do melhor, curtindo as experiencias mais incríveis.
Particularmente, quero acreditar que o dia está prestes a chegar quando na cabeça das pessoas se ouvirá um ‘clic’ e todos farão o caminho de volta.
Porque se continuarem como vão chamar certos indivíduos de burro é ofensa à alimária.
A leitura proporciona asas ao espírito, a mente e ao corpo.
Literalmente, dá para viajar sem sair do lugar lendo um bom livro, caso específico de “Nos Pirineus Da Alma”, sobre a saga de Bento e Tudinha no Caminho de Santiago de Compostela, na França e na Espanha.
O livro é boa sugestão de presente gostoso, neste Natal, para dar a quem a gente ama. Adquira o sue exemplar, enviado pelos correios. albertosenabatista@gmail.com
*Jornalista e escritor