Vereador cobra tramitação de projetos
São projetos enviados pela PBH com o fito de conseguir empréstimos para investimentos em obras de saneamento, drenagem, mobilidade e construção de moradias populares
20-02-2024 às 09h:06
Direto da Redação
Na condição de vice-líder de Governo na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador Wagner Ferreira (PDT) cobra a tramitação de projetos dentro da própria Casa. É a mesma coisa de dizer que os projetos que ele cobra adentraram no recinto, mas nem número receberam, é como se não existissem.
Um deles trata das inundações na Vila do Índio, em Venda Nova, o vereador não entende o que acontece e cobra a tramitação normal de projetos, inclusive para o devido debate. São projetos enviados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) com o fito de conseguir empréstimos para investimentos em obras de saneamento, drenagem, mobilidade e construção de moradias populares.
O protocolo desses projetos data do segundo semestre de 2023 e estão lá parados sem nem um número, segundo ele. E parece não importar o fato de a população, em muitos pontos da cidade, estar enfrentando os problemas de enchentes a cada período chuvoso, como o ocorrido na Vila do Índio, na região de Venda Nova. Lá, os moradores tiveram vários prejuízos após terem suas casas invadidas pela enxurrada no final de janeiro.
O vereador citou também o Bairro Céu Azul, onde inclusive ele mora, que mais uma vez sofreu com as fortes enchentes.
Na Câmara Municipal há, como ele disse, um pedido por parte da Prefeitura, de empréstimo para financiar obras naquela região e em outras; reassentar famílias, urbanizar a área, “e esse pedido de empréstimo sequer recebeu um número na Câmara Municipal.
Uma mensagem da PBH de número 23, enviada à Câmara em 24 de agosto de 2023, exemplificou o vereador, com pedido de empréstimo de até R$ 1,1 bilhão à Caixa Econômica Federal ou outro banco nacional ou internacional; o desassoreamento da Lagoa da Pampulha, construção de 1,3 mil unidades habitacionais, obras de saneamento e drenagem, com o tratamento de fundo de vale para mitigar os riscos históricos de inundações na cidade, como na Rua Chile, na Vila do Índio, onde famílias estão expostas ao risco.
“Não é normal engavetar projeto, não colocar para discussão, não distribuir. Os moradores da Vila do Índio, por exemplo, têm o direito de saber qual o número do projeto, o valor que está sendo pedido. Nós vereadores deveríamos discutir o projeto, ele tem que tramitar na Casa”, o vereador defende.
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