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Uma ideia simpática para o Marketing da Copasa

Uma ideia simpática para o Marketing da Copasa

A minha relação com essas mangueiras é antiga. Antiga é modo de dizer porque se muito faz uns 30 ou mais anos. Elas estão em final de safra, e quando começa a dar frutos, da noite para o dia a rua fica com várias mangas no chão e é uma pena

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30 – 01 – 2024 às 08:38h.

Direto da Redação*

Como leitor do Diário de Minas, espero contar com a colaboração da direção deste prestigioso jornal digital para publicar a minha sugestão dirigida à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), sobre as mangas das mangueiras existentes faz décadas.

Toda vez que desço a Rua Carangola, no Bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, ao passar pela sede da Copasa, eu agradeço a Deus por ali existir várias mangueiras enormes. Peço para que elas sejam abençoadas e possam fornecer mangas deliciosas sempre, enquanto durar. Posso até dizer sem medo de errar que são as mangas mais saborosas que já chupei.

A minha relação com essas mangueiras é antiga. Antiga é modo de dizer porque se muito faz uns 30 ou mais anos. Elas estão em final de safra, e quando começa a dar frutos, da noite para o dia a rua fica com várias mangas no chão e é uma pena porque as mangueiras são altas e os frutos se esborracham no chão. Acabam não dando para aproveitar.

Mas já chupei manga das tais mangueiras e é por isso que estou falando e acabo de ter uma ideia simpática que a Copasa deveria adotar a partir da próxima safra. É a seguinte: recolher as mangas maduras antes que caiam e por meio de uma banca posta do lado de fora, na calçada, deixar lá para quem quiser se servir. É ou não é uma boa ideia?

O Marketing da Copasa podia anotar a ideia e na safra do final de 2024 fazer uso dela. Cedo a ideia sem ônus e nem é preciso dar o crédito também não. O importante é que as mangas deliciosas sejam mais bem aproveitadas daqui por diante, inclusive por mim.

As mangueiras são importantes para mim porque me remonta à infância onde morei em casas com quintais onde tinham mangueiras. Posso afirmar que, por experiência própria, não há sombra mais gostosa do que debaixo de uma mangueira de copa frondosa.

Sobre as mangueiras da Copasa aconteceu comigo uma experiência sobre o momento em que passava pela Rua Carangola, já aproximava das mangueiras, eu disse aos meus filhos pequenos ainda e de mãos dadas comigo: “Vai cair uma manga e vamos chupá-la agora”.

Dito e feito, caiu uma manga quase nas nossas cabeças. Só deu o trabalho de apanhá-la e dar uma limpada nela e chupamos, os três, a manga. Cada um deu umas duas mordidas nela.

Quem mora em Belo Horizonte e quiser fazer uma experiência, desça a rua Carangola, no Bairro Santo Antônio, desde a Rua São João Evangelista, e quando passar por baixo das mangueiras sinta a diferença do clima. É o que os orientais chamam de “prana”, a energia vital irradiada das mangueiras, serena, calmamente.

*Josevaldo Martins Laurel

Leitor do DM

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