
o casal de tiziu precisa concluir a tarefa de criar os filhotes - créditos: You Tube
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15-03-2025 às 09h00
Alberto Sena (*)
Enquanto Donald Trump e Elon Musk cuidam de acabar de acabar com o império dos Estados Unidos; Putin e Zelensky explodem suas bombas numa demonstração de estupidez completa, iniciada pela Rússia, é importante frisar isso; Benjamin Netanyahu, o premier de Israel, não contém os conflitos iniciados pelo Hezbollah; lá em Guarulhos (SP), um serviçal deixava de concluir o desmate de uma área que lhe renderia algum dinheiro, por ter encontrado o ninho de um casal de tiziu, passarinho de pequeno porte.
Ele disse a quem o pagou pelo serviço que só voltaria a concluir o desmate depois de o casal de tiziu concluir a tarefa de criar os filhotes. Passou a mão à ferramenta com a qual desmatava a área e se foi embora, demonstrando uma “explosão” de sensibilidade, em meio a um mundo no qual a energia maléfica é desprendida principalmente da parte dos mandatários das principais nações deste mundo onde a desordem impera.
Na realidade esses mandatários jamais teriam uma ação sequer semelhante à de Lincoln Vicente de Moura, de Guarulhos, cuja atitude “viralizou” nas redes sociais, certamente porque em um mundo desastroso como o que criamos até aqui, uma pessoa simples deixa-nos o melhor exemplo de sensibilidade.
Ele podia muito bem fazer o que fazem os mandatários do mundo, que explodem gente humana sem a menor preocupação nem consideração. Afinal, um ninho de passarinhos é de menor importância do que a vida do homem, da mulher e das crianças. Mas para Lincoln é tão importante que ele foi capaz de encerrar o desmate para dar tempo ao casal de passarinhos criar os seus filhotes.
O exemplo de Lincoln deve mesmo ser multiplicado por cada um de nós que tem meios de transmitir as notícias porque não é todo dia que a gente depara com uma notícia dessa, nesses momentos bicudos vividos, no qual há quem queira fazer do errado o certo, como já dizia o locutor de futebol e ex goleiro do Atlético, Cafunga.
Os mandatários deste mundo precisam, sim, parar por algum tempo a fim de fazerem uma reflexão sobre o descalabro das suas ações, que repercutem em todo o planeta, tornando-o algo semelhante a ideia de um inferno – se é que existe inferno – onde cada um deles irá pela quantidade de maldade que fazem à humanidade e ao mundo.
(*) Alberto Sena é jornalista