Subsídio aos empresários de ônibus passa em 1°. Turno; e greve da Fhemig continua
Problemas existem para serem resolvidos e o das tarifas de ônibus começa a ser, ao passar em 1°. Turno na CMBH, enquanto os servidores da Fhemig discutem a revê daqui a pouco.
14-06-2023 - 08h:18
Direto da Redação
O imbróglio da tarifa dos ônibus urbanos, enfim, começa a ser resolvido, a partir da aprovação, em primeiro turno, nesta terça-feira, 13, do Projeto de Lei 538/2023, que subsidia com R$ 512 milhões os empresários do transporte público de Belo Horizonte. É possível que até o final do próximo mês o projeto vá ao segundo turno, na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Com os subsídios, espera-se que a tarifa de ônibus volte aos R$ 4,50 cobrados em abril e não mais os R$ 6,00 atuais, que vem escorchando a população trabalhadora, principalmente, que se utiliza dos ônibus até quatro vezes por dia, ida e volta.
A elevada tarifa somada aos serviços sem a qualidade necessária revolta a população usuária dos ônibus, o que é uma exigência da Câmara Municipal e gerou tanto bate-boca entre o presidente, vereador Gabriel Azevedo, e o prefeito da capital, Fuad Noman.
Dois vereadores, Braulio Lara e Fernanda Pereira votaram contrários ao projeto, que teve a aprovação da maioria.
Enquanto isso, os servidores da Fhemig – Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – não aceitaram a proposta da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), nesta terça-feira, 13, e mantém a greve pelo menos por mais um dia, e hoje, 14, eles farão nova assembleia para discutir os rumos da paralisação em Belo Horizonte.
O Governo mineiro até fez uma proposta de suspensão temporária da resolução 10.730/23, que transforma as jornadas de 12h/60h em carga horária de 30 horas, o que é uma reivindicação dos servidores. Mas eles não aceitaram assinar o que a Seplag propôs.
Para a manhã de hoje, às 9h30, está marcada uma nova assembleia dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Rede Fhemig (Sindpros) e da Asthemg.
Os servidores alegam não terem sido notificados da multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 300 mil, imposta pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Eles estão no ritmo de escala mínima com manutenção do atendimento básico de pacientes e dos serviços de emergência e urgência.