Será que pensar no que não repetir ou no que acrescentar, vai realmente se efetivar? - Créditos: Divulgação
03-01-2025 às 10h10
Lisley Oliveira*
Não seria a passagem de ano uma oportunidade para, pelo menos, um Ato Novo em nossas vidas?
Esse momento, que se repete a cada 365 dias, pode, nos conduzir, a reflexões, despedidas, inícios, partidas, decisões, e sobretudo, à grandes promessas externas e “interna-mente”?
Será que pensar no que não repetir ou no que acrescentar, vai realmente se efetivar?
Será que é possível mudar e ser diferente?
Será que o que fazemos, de fato, não é entrar em uma máquina de produzir angústias e ansiedades e saímos de lá deprimidos pela própria incompetência em cumprir tanta demanda?
Vejam: a oportunidade pode ser justamente a de se separar dessas “obriga-ações”, visitar o SEU desejo e ver se ele coincide com o seu querer.
O que você realmente quer, é digno?
Então, desalinhe-se das cobranças (internas e externas) e dê espaço para você emergir.
Diante disso e de diversas constatações que virão, pode ser que você, consiga discernir o todo e tudo, das partes que lhe competem, além de poder refletir sobre sua capacidade em realizá-las.
Aí sim, quem sabe (você!) será movido à um ATO de escolha entre o que fica e o que sai de sua vida, abrindo espaço para o novo?
Um ATO NOVO mais leve, livre, espontâneo e recheado de desejos e quereres!
E mais, poderá alinhar um ao outro em uma sincronia aprazível de tarefas, afazeres e descansos, onde você é o ponto principal dessa pequena/grande existência chamada VIDA.
Portanto, aproveitar a ocasião, manifestar o que pulsa e impulsiona, ser sujeito em narrativa e história, para transformar em ATO, verbos e predicados.
*Lisley Oliveira: é Psicanalista, Psicóloga com Especialização em Psicologia Hospitalar, Pós-Graduação Gestão Estratégica em Marketing e Psicopedagogia Clínica.
