
Imagem de ilustração - créditos: divulgação
12-10-2025 às 09h00
Direto da Redação
Engenheiro propõe ao Congresso novo PAC e PPI para impulsionar reindustrialização e soberania energética do Brasil
Sebastião Martins, CEO da DBEST PLAN, apresenta ao Congresso uma obra de 270 páginas com propostas concretas para transformar resíduos em energia, fertilizantes e desenvolvimento sustentável.
Brasília (DF) – O fortalecimento da indústria nacional e a geração de empregos estão diretamente ligados à criação de Políticas Públicas sólidas, estáveis e voltadas ao futuro do Brasil. Essa é a mensagem central da carta encaminhada aos Deputados e Senadores Federais pelo Engenheiro Sebastião Martins, CEO da DBEST PLAN, especialista em viabilidade econômico-financeira de projetos de energia limpa e autor de uma obra inédita sobre o tema.
Martins apresenta um livro de 270 páginas — acessível mediante a senha “Retiro08” — que propõe uma nova visão de desenvolvimento nacional, baseada em modelagem probabilística, sustentabilidade e reindustrialização.
O documento também sugere a criação de um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de um robusto Programa de Parceria Privada em Investimentos (PPI), ambos com o objetivo de atrair capital, gerar empregos e garantir soberania energética.
A razão substituindo a retórica
“O Brasil precisa liderar pela razão, não pela retórica”, afirma o engenheiro. Ele defende o uso de ferramentas científicas, como a Simulação de Monte Carlo, amplamente utilizada em finanças e engenharia, para avaliar riscos e assegurar rentabilidade em projetos de biocombustíveis e energia limpa.
A publicação detalha estratégias de mitigação de riscos, como planos de contingência financeira, governança ESG e integração dos projetos aos programas PAC e PPI, ampliando sua visibilidade e viabilidade econômica.
Projetos sustentáveis e resultados concretos
Entre os destaques da obra está a Unidade de Recuperação de Energia de Manaus, capaz de processar 2.300 toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos para produzir biodiesel, hidrogênio verde e alimentos orgânicos. O projeto, com CAPEX de US$ 360,75 milhões e TIR superior a 21%, tem potencial para gerar empregos, reduzir emissões e fortalecer a segurança alimentar.
Martins também revisita o caso da Raízen, cujos projetos de etanol celulósico fracassaram, mostrando que o uso da Simulação de Monte Carlo teria antecipado riscos críticos de CAPEX e logística.
A obra ainda aborda o SAF (Sustainable Aviation Fuel) e o hidrogênio verde, destacando o potencial brasileiro para se tornar exportador global de energia limpa.
Na agricultura, o engenheiro propõe um modelo de fertilizantes organominerais com ROI superior a 20%, utilizando resíduos urbanos e animais para reduzir a dependência externa e fortalecer o agronegócio.
Políticas públicas e segurança jurídica
Sebastião Martins reforça que incentivos fiscais não representam renúncia de receita, mas investimentos em saúde pública, meio ambiente e inclusão social. Citando os artigos 3º e 170 da Constituição Federal, ele defende que o uso de resíduos sólidos urbanos (RSU) é matéria de interesse público e deve ser amparado por políticas estáveis e fiscalização republicana.
“O lixo urbano pertence ao município, mas seu valor energético pertence ao futuro do País”, resume o engenheiro.
Chamado à ação
Encerrando sua mensagem, Martins convoca o Congresso a estabelecer diretrizes conjuntas para um novo PAC e um PPI ampliado, capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável, gerar empregos e fortalecer a soberania econômica nacional.
“O Brasil tem diante de si uma oportunidade histórica: consolidar-se como líder global da transição energética, unindo desenvolvimento econômico, preservação ambiental e justiça social”, conclui o engenheiro.
Sebastião Carlos Martins é engenheiro eletricista, fundador e CEO da DBEST PLAN – Engenharia e Tecnologia da Informação, empresa especializada em estudos de viabilidade econômica e financeira de projetos de energia limpa. Com experiência em eletro metalurgia, economia e análise probabilística, Martins aplica a Simulação de Monte Carlo como diferencial técnico em estudos de risco e rentabilidade de projetos sustentáveis.
Fonte: Sebastião Carlos Martins Ceo da DBESTE PLAN