Sind-UTE/MG aceita 12,84%, mas considera insuficiente o percentual e quer mais
Mês passado, segundo ela, o governador Romeu Zema reajustou em 300% o próprio salário e também o salário do vice-governador, secretários e secretários adjuntos do Estado
27-06-2023 – 18h:10
Direto da Redação
Embora tenha sido aprovado em 1° turno e a categoria dos professores comemorou o reajuste de 12,84%, mas o Sind-UTE/MG, por intermédio de Denise Romano, a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação e Minas Gerais considera o percentual do aumento insuficiente, e diz por quê.
Mês passado, segundo ela, o governador Romeu Zema reajustou em 300% o próprio salário e também reajustou o salário do vice-governador, secretários e secretários adjuntos do Estado com percentual próximo disso, “e na hora de reajustar e valorizar as trabalhadoras em educação, que estão no chão da escola, encaminha um projeto de 12,84%”, constata ela a diferença.
O projeto de lei foi aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e segundo jusrtifica o governo mineiro, a intenção é adequar os salários dos servidores mineiros ao piso nacional da Educação.
A aprovação do texto foi por unanimidade de 57 votos. O mesmo reajuste será concedido também aos servidores aposentados e pensionistas e aos contratados em regime temporário.
Aprovada em 1° turno, a proposta vai à Comissão de Administração Pública para receber o parecer de 2° turno.
Entretanto, o (Sind-UTE/MG) quer o Piso Salarial, dizendo que os 12,84% “é importante, mas não chega aos 14,95% conforme determina a Portaria do MEC”.
Para Denise, governo Zema está fora da lei. O Estado, segundo ela, “não cumpre a Lei 21.710/15, que regulamenta o piso salarial para jornada de 24 horas em Minas e também não cumpre a Constituição Estadual, que determina os reajustes do piso integrais para nossa categoria”.