Se ainda não conhecia, a oportunidade é agora de conhecer o que é a “sarcopenia”
Dois amigos já em idades avançadas se encontraram depois de meio século e andaram por uma via comprida e bem arborizada numa conversa que é do interesse de todos.
06-08-2023 – 12h:42
Direto da Redação*
Dois camaradas que há meio século não se encontravam, tiveram a oportunidade de um reencontro e resolveram juntos caminhar por uma via comprida, dotada de arborização por arbustos floridos.
Foi quando um deles saiu-se com esta pergunta:
- Qual é o fenômeno biológico que aparece na velhice, em humanos?
Ao que o outro, inteirado do assunto, respondeu:
- É a Sarcopenia: perda de massa muscular e força esquelética como resultado do envelhecimento.
Os dois tinham boa aparência, embora com idades avançadas e até como exercícios de memória, resolveram naturalmente explorar o tema sarcopenia, até para de alguma forma auxiliar a quem esteja na escuta.
- Adquiri o hábito de ficar em pé... Não fico apenas sentado! ... E se posso sentar, não deito!
O outro emendou:
- Se um idoso adoecer e for internado no hospital, não peça para ele descansar mais, ou deitar e descansar e não sair da cama!
- É verdade! Ficar deitado por uma semana faz perder pelo menos 5% da massa muscular!
Os dois pareciam estar cobertos de razão e eram a prova inconteste de que investiram em si e agora colhem os frutos do investimento. Estavam cônscios de que os idosos não conseguem recuperar os músculos se não têm o costume de praticar exercícios. E os que contratam assistentes perdem músculos mais rápido!
Em certo ponto da caminhada, um disse assim, de supetão:
- A sarcopenia é mais terrível que a osteoporose!
Ao que o outro respondeu:
- Com a osteoporose, só é preciso ter cuidado para não cair, enquanto a sarcopenia não só afeta a qualidade de vida, mas também causa alto nível de açúcar no sangue, devido à massa muscular insuficiente!
Na sequência, o interlocutor disse:
- A perda mais rápida de atrofia muscular é nos músculos das pernas!
- Sim – respondeu ele, e emendou: - Quando uma pessoa está sentada ou deitada, as pernas não se movem e a força dos músculos das pernas é afetada... Isso é especialmente importante!
- A gente tem que tomar cuidado com a sarcopenia! – disse o amigo. E sugeriu: - Subir e descer escadas... Correr e andar de bicicleta são ótimos exercícios e podem aumentar a massa muscular!
Dizem os entendidos que “o envelhecimento começa nos pés!”. Então, o importante é manter pernas ativas e fortes! A idade e o envelhecimento nele intrínseco, os pés devem ser mantidos sempre ativos e fortes.
- Se você não mover as pernas por apenas 2 semanas, a força real das pernas diminuirá em 10 anos – disse o outro
- Sim, exercícios regulares, como caminhadas, são muito bons! As pernas são uma espécie de coluna que suportam todo o peso do corpo humano.
- É por isso que caminho todos os dias.
Um olhou para o outro e disse:
- Quer saber de uma curiosidade? – e foi dizendo sem esperar a resposta do outro: 50% dos ossos de uma pessoa e 50% de seus músculos estão nos pés.
É o caso de afirmar em tom de quem quer promover bom humor:
- Quem tem pés sãos tem cabeça, nada faz sem pés nem cabeça! – disse entre sorrisos.
O outro assentiu e acrescentou:
- As maiores e mais fortes articulações e ossos do corpo humano também são encontrados nas pernas. 70% da atividade humana e queima de energia na vida humana é feita por bípedes.
Os pés são o centro do movimento do corpo. Ambas as pernas juntas contêm 50% dos nervos do corpo humano, 50% dos vasos sanguíneos e 50% do sangue que flui através deles.
- O envelhecimento começa dos pés para cima – disse o amigo. E foi firme ao dizer: - Nunca é tarde para exercitar as pernas mesmo depois dos setenta ou oitenta anos e além.
- É isso aí, compadre, é muito bom caminhar pelo menos 30 a 40 minutos por dia. Isso garante pernas músculos saudáveis. É um exercício completo do espírito, mente, emocional e corpo.
Os dois amigos se despediram esfuziantemente prometendo um ao outro se encontrar dentro de 20 anos para um ver quem está em pé, sentado ou deitado.
*Com o jornalista Eduardo Castor