Com recursos de R$ 5,8 milhões da Eletrobras, a fundo perdido, as obras de restaurações que vinham sendo procrastinadas recomeçaram e dentro de cinco a seis meses ele estará novinho de novo. Desta vez as obras de restauração dele geraram uma série de controvérsias, que diluíram com a doação da empresa
21-11-2024 às 08h:39
Direto da Redação
Depois daquela canseira toda que marcou a reforma do histórico vapor Benjamim Guimarães, com a cidade de Pirapora nevosa com o que considerava uma enrolação por parte da Prefeitura e os órgãos envolvidos, como Emutur, Governo de Minas, Institutos Estadual e Nacional de patrimônio histórico (IEPHA e IPHAN), Ministério Público/MPMG e Ministério das Minas e Energia, agora tudo indica que ainda é possível terminar a obra e a navegação voltar a navegação no Rio São Francisco. Se é que terá água para isso, considerando a escassez atual e o fim dele previsto para até o ano de 2030.
Tombado pelo patrimônio histórico e cultural, municipal e estadual, depois de parado por dez anos, o vapor, que veio dos Estados Unidos (EUA), pelo Rio Mississipi até o porto de Pirapora, será restaurado entre cinco e seis meses, finalmente, com recursos assegurados por meio da Eletrobras. A equipe responsável iniciou os trabalhos e a previsão inicial é que as obras de reforma e restauração durem de 5 a 6 meses.
Ao recurso para a restauração saíram a fundo perdido da Eletrobras, no valor de R$ 5,8 milhões. Ao longo desse tempo todo em que o vapor se encontra sobre fogueiras, diversas foram as negociações que envolveram a Prefeitura. Na realidade, a tal reforma do vapor vem se arrastando desde o ano de 2013, tanto por motivos técnico como burocráticas e descumprimentos de prazos.
A embarcação foi tombada pelo IEPHA em 1985, lembra a Empresa Municipal de Turismo/EMUTUR
As obras seguirão os projetos de restauração, flutuabilidade e navegabilidade.
O vapor Benjamim Guimarães tem toda uma história de viagens para a Bahia, pelo Rio São Francisco, e faz parte do Inconsciente Coletivo da população de Pirapora. Quando o apito do vapor é acionado, as pessoas sentem-no no alma. E além do mais, para a Marinha Brasileira, a embarcação é considerada como símbolo.