Reflexão natalina

A rigor, enquanto existir no planeta Terra uma só pessoa passando necessidade, com fome, ninguém vai dizer que é feliz totalmente. Para ser feliz não é necessário possuir bens

12-12-2024 às 09h17
Bento Batista*

A 13 dias de mais um Natal do Nosso Senhor Jesus Cristo Menino, convém cada um de nós fazer uma reflexão a respeito do mundo que construímos. Mesmo aqueles que acham nada ter feito de errado para deixar a humanidade no estado em que se encontra, tem a sua parcela de contribuição, em pensamentos, palavras e ações conscientes e inconscientes.
As gentes que pisam o chão do planeta não estão aqui para se enricar materialmente. Ledo engano de quem pensa estar aqui para encher as burras e os resto ou que cada um se vire como puder. Estes não percebem que todos nós, juntos, formamos uma massa humana e querendo ou não, somos irmãos originários do mesmo bolo.

A rigor, enquanto existir no planeta Terra uma só pessoa passando necessidade, com fome, ninguém vai dizer que é feliz totalmente. Mesmo porque não é necessário possuir bens materiais para ser feliz neste “vale de lágrimas”.
É possível ser feliz por nada. Mas, como assim, alguém haverá de perguntar. É possível, sim, desde que a pessoa cuide de si por dentro. As pessoas podem até saber, mas no dia a dia não praticam, todos nós estamos aqui de passagem. Não se deve buscar fora de si o que está dentro de si – entendeu? Então falta só praticar, diuturnamente.
A receita para que a humanidade – mais de 9 bilhões de almas, atualmente – desse certo existe há pelo menos 2024 anos e o autor dessa receita é o Menino que vai nascer no dia 25, uma quarta-feira, mas independentemente desse dia, Ele nasce a todo momento no coração das pessoas que praticam verdadeiramente o que ele ensinou: “Amai a Deus sob todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”.

Sem a prática deste mandamento, é o caos. E nós viventes e pensantes não temos vendo nem sentindo o caos de todas as cores?
Jesus não criou nenhuma religião. Ele veio e vem para dizer que é o Salvador de Humanidade, hoje, essas 9 bilhões de almas que ainda não sabem o que fazem.
Depois da Segunda Guerra Mundial, nunca tivemos tantas guerras. E se a gente considerar que o que está fora está dentro, o interior de nós mesmos é o causador dos conflitos exteriores. Cada um – uns mais e outros menos – é responsável pelo “modus vivendi” de um todo hipócrita há 2024 anos.