
As estradas de ferro são mais eficientes do que as rodovias, que têm manutenção mais cara CRÉDITOS: Divulgação
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No contrato novo, os corredores Minas-Bahia e Minas-Rio, além dos corredores Centro-Leste e Centro-Sudeste serão atendidos na troca de 5,7 mil quilômetros de trilhos.
25-01-2025 às 08h22
Direto da Redação
Que bom que o Brasil se despertou para a importância do transporte ferroviário. Incompreensível é não estar utilizando desse meio há mais tempo, diante das extensões do território brasileiro. Se a intenção lá atrás era privilegiar o transporte rodoviário, os governos podem investir concomitantemente na ferrovia e não abandoná-la, com fizeram.
Mas é o que sempre se diz, “antes tarde do que mais tarde”, a VLI já captou R$ 1 bilhão para investir em ferrovias e as de Minas Gerais estão incluídas. No tocante ao Estado mineiro, a previsão é a de contemplar com a troca de trilhos e construção de pátios no Corredor Leste, que liga o Triângulo Mineiro aos portos do estado do Espírito Santo.
Esse R$ 1 bilhão captado é em debêntures e já vai ter início de aplicação na malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que corta Minas Gerais. Aqui, além da troca de trilhos e dormentes nos corredores logísticos, o montante a ser investido também será destinado à construção de pátios no Corredor Leste, que liga o Triângulo Mineiro aos portos do Espírito Santo.
No processo de renovação antecipada da concessão, esses aportes estavam previstos e em curso no Ministério dos Transportes. No contrato novo, os corredores Minas-Bahia e Minas-Rio, além dos corredores Centro-Leste e Centro-Sudeste serão atendidos na troca de 5,7 mil quilômetros de trilhos.
Os aportes da VLI, no total, chegam a R$ 30 bilhões, e serão destinados na melhoria da infraestrutura e compra de locomotivas por meio da outorga e compensações, segundo a empresa.
Deverão ser gastos na manutenção de trilhos e dormentes nos corredores logísticos da companhia, cerca de R$ 600 milhões. O projeto atende também a manutenção de material rodante, de modo que mais de 6 mil unidades de rodeiros de vagões substituídas, ao custo de R$ 100 milhões.
Fábio Marchiori, CEO da VLI disse companhia pretende causar a transformação da logística do Brasil e para isso já investiu mais de R$ 14 bilhões na FCA. “Esse valor corresponde a mais do que 100% do caixa gerado na operação da concessão, sendo que o excedente de investimento foi feito com aportes de capital”, destacou.