26-12-2023 às 0630h.

Direto da Redação

Quem tem o costume de andar pelas ruas do Centro de Belo Horizonte observa uma grande quantidade de pessoas vivendo embaixo de marquise e na porta de casas comerciais fechadas. Mas ninguém imagina quantas pessoas estão nessa situação.

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), eles são 5.344 pessoas que, por motivos vários, desde conflitos familiares, desocupação e dependência química se viram nas ruas, numa situação que nem todos se comovem porque há quem passa e nem um olhar se dirige a eles. 

Pode ser que muitos deles deixem as ruas porque a PBH aliada à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está prestes a iniciar o programa “Estamos Juntos”. A iniciativa conta com a  Rede Cidadã, também interessada em mudar esse incômodo cenário.

A intenção é a melhor possível, isto é, incluir os cidadãos de forma produtiva ao mercado de trabalho. Já há uma meta a ser alcançada em 18 meses, chegar a mil pessoas. Essa ação assistencial já tem um resultado que garante a sua eficácia, 220 já foram capacitadas em apenas três meses de execução.

Boa parcela de indivíduos está participando da iniciativa de trabalho participando de um programa de preparação com duração de cinco meses. Antes de serem inseridos no mercado, eles demonstram o que aprenderam.

A supervisora de projetos sociais da Rede Cidadã e coordenadora do programa,

Isabel Dias Serafim Corrêa é a supervisora de projetos sociais da Rede Cidadão e coordena o trabalho; Ela quem diz: “A ideia é que essas pessoas consigam seus empregos, alugam suas casas e saiam definitivamente das ruas e dos abrigos”