
Desembargador do TJMG, Dorgal Borges - créditos: divulgação
05-08-2025 às 09h19
Direto da Redação
No artigo “A questão do voto on-line à distância: avanço ou retrocesso?” do Diário de Minas, o desembargador Dorgal Borges de Andrada analisa a proposta do voto online. Ele argumenta que, embora a tecnologia pareça moderna, o voto a distância pode ser a nova versão do antigo “voto marmita”. Essa prática, que existia no Brasil após a conquista do voto secreto em 1932, permitia que o eleitor escolhesse seus candidatos em casa, longe da fiscalização da Justiça Eleitoral, o que facilitava pressões e fraudes. O autor conclui que a garantia constitucional do voto secreto e universal é imutável, e a privatização do processo eleitoral anularia o direito do eleitor de manifestar sua vontade livremente.
Veja link abaixo repercutido pelo presidente da Comissão de Direito Eleitoral, doutor Lúcio de Medeiros