Para um prefeito em final de segundo mandato, uma notícia dessa só não tem o condão de reviver personagens históricos que ocuparam os belos sobrados erigidos numa época em que a moeda era o ouro retirado das entranhas do Cerrado.
14-11-2024 às 07h:25
Direto da Redação
O prefeito municipal de Diamantina, cidade localizada no portal do Vale do Jequitinhonha, Juscelino Brasiliano Roque, em final de segundo mandato, está radiante. Não por que irá entregar a Prefeitura no dia 6 de janeiro de 2025. O motivo da alegria dele é justificado pelo fato de que Diamantina estará, como se diz popularmente, marcando presença no palco do G20, que pela primeira vez irá acontecer no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Para um prefeito em final de segundo mandato, uma notícia dessa só não tem o condão de reviver personagens históricos que ocuparam os belos sobrados erigidos numa época em que a moeda era o ouro retirado das entranhas do Cerrado.
Se o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, o filho mais ilustre de Diamantina dos nossos tempos, cujo espírito parece estar revisitando a cidade todo dia, pudesse estar aqui, ele ia gostar de apertar a mão do afilhado, Juscelino Brasiliano Roque, que administrou sua terra natal duas vezes.
Segundo ele mesmo contou, o pai era amigo de JK, e como o filho havia nascido no dia da inauguração de Brasília, em 1960, achou que tudo se dava numa conjunção cósmica que à toda mão o prefeito encarna o padrinho; foi batizado em homenagem a JK.
O Roque é também nos dias de hoje o vice-presidente da Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM). E nessa condição, ele representará a instituição no G20, e terá a oportunidade de participar de importantes discussões sobre temas de impacto global.
Ele considera esta “uma oportunidade única para nossa cidade e para a OCBPM, destacando o valor do nosso patrimônio cultural e contribuindo para um futuro mais sustentável e inclusivo”