Créditos: Divulgação/PBH
16-12-2025 às 10h04
Alberto Sena*
Senti firmeza na entrevista que o prefeito Álvaro Damião (União Brasil) concedeu à emissora CNN em Belo Horizonte. Em primeiro lugar, ele revelou ter passado dias difíceis com a enfermidade e morte do prefeito Fuad Noman, a quem admirava e substituiu. Mas, como tudo na vida, a fase passou e hoje ele se sente mais firme do que antes para realizar o que a cidade precisa.
Logo de início, como disse na entrevista, com o prefeito Fuad ainda internado, “a gente estava segurando a barra”. Em seguida, quando assumiu de fato a Prefeitura da capital, passou a realizar um pouco do que Fuad deixou e um pouco do que ele próprio queria realizar, caso por exemplo, cuidar dos moradores de rua.
Sobre essa questão social, que tanto exige uma solução, a ideia dele não é simplesmente dar a eles um lugar para dormir, mas oferecer a cada um meio de assegurar o sustento. Este é o ponto, porque primeiro é necessário saber a história de cada um. Afinal, ninguém vive uma situação dessa porque quer, mas devido a algum motivo seja de ordem financeira ou doméstica. O prefeito disse então ter pedido para que essas pessoas fossem incluídas na execução de projetos e obras da PBH.
Outro projeto que ganhou a simpatia da população foi o “catraca livre” aos domingos e feriados. Ao responder à pergunta de uma repórter, Álvaro Damião disse que o “catraca livre” nada tem a ver com a ideia do projeto do Governo Federal, que estuda a possibilidade de implantar “tarifa zero” em todo o território nacional. Aqui, por enquanto, a PBH não teria condição de ir além do “Catraca Livre” aos domingos e feriados, que custa quase “um bilhão de reais”.
Pelo que pôde demonstrar o prefeito, que é jornalista e radialista, conhecedor da cidade, se nos últimos dois anos a Prefeitura não tivesse feito várias obras de contenção de chuvas, a situação poderia ser pior do que a atual, com a derrubada de árvores e inundações em certos pontos. Está em curso uma avaliação individual das árvores da capital a fim de evitar danos maiores que os ventos fortes deste quase início de verão têm soprado em meio às chuvas fortes e pesadas.
Pelo que disse o prefeito, ainda nesta semana estará providenciando um barco para que seja utilizado no turismo da parte de baixo, atualmente navegável, tendo inclusive sido liberada pela Marinha do Brasil, na pessoa do Capitão de Mar e Guerra Alessandro de Paula Lima, Capitão dos Portos de Minas Gerais, neste final de semana e envolve o turismo da igreja de São Francisco de Assis, o Mineirão e o Mineirinho.
A outra parte recebe dejetos de Contagem e outras localidades. Ele já está em contato com a Copasa, que deve resolver “imediatamente”, conforme expressão dele, porque não vai admitir, em sua administração, a permanência dessa irregularidade. “Não vou aceitar esgoto na Lagoa da Pampulha”, disse o prefeito.

