
Créditos: Divulgação
10-10-2025 às 13h22
Direto da Redação*
Em outubro, o Pix completa quatro anos de operação, consolidado como um dos meios de pagamento mais populares e transformadores do Brasil. Desde seu lançamento em 2021, o sistema instantâneo do Banco Central revolucionou a forma como brasileiros consomem e movimentam dinheiro, especialmente no ambiente digital. No e-commerce, o Pix não apenas conquistou o consumidor, mas também redefiniu as estratégias de conversão e liquidez das empresas, tornando-se um divisor de águas no varejo online.
De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix encerrou 2024 com 63,8 bilhões de transações, superando a soma de operações com cartões, boleto, TED e cheques, o que evidencia seu protagonismo nos meios de pagamento no Brasil. Entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, movimentou cerca de R$ 2,4 trilhões, segundo levantamento da Koin em parceria com o Datafolha, representando crescimento de mais de 40% em relação ao período anterior. No mesmo intervalo, as transações via Pix cresceram 61%, totalizando quase 29 bilhões de operações, conforme dados da Febraban. O sistema também registrou seu maior volume diário em 5 de setembro deste ano, com 290 milhões de transações em apenas 24 horas, movimentando R$ 164,8 bilhões, um recorde que ilustra o alcance e a confiança do consumidor brasileiro.
Para o e-commerce, o impacto do Pix vai muito além da conveniência. O meio de pagamento vem substituindo progressivamente o boleto bancário, especialmente em compras online internacionais, onde a agilidade é decisiva. O pagamento instantâneo elimina o tempo de compensação e reduz abandonos de carrinho, ao mesmo tempo em que permite liquidação imediata para o lojista. Funcionalidades recentes, como o Pix Automático, que permite cobranças recorrentes, e o Pix por aproximação ampliam ainda mais as possibilidades de uso, consolidando o método como um pilar estratégico do comércio digital.
Para o CEO e Co-founder da Pagsmile, Marlon Tseng, o avanço do Pix representa uma virada estrutural no comércio digital brasileiro, com reflexos também nas transações internacionais. “O consumidor deixou de enxergar o pagamento como etapa final da compra e passou a vê-lo como parte da experiência. Mudar a forma de pagar online é uma questão de tecnologia e uma mudança de mentalidade, onde são valorizados itens como rapidez, segurança e transparência. Nesse contexto, o Pix se tornou símbolo dessa transformação”, afirma Tseng. Essa evolução impulsiona empresas a repensarem seus processos de integração e usabilidade, tornando o checkout mais fluido e reduzindo barreiras entre o mercado local e global.
À medida que o Pix se consolida como referência mundial em pagamentos instantâneos, sua influência no e-commerce brasileiro tende a crescer ainda mais. O que começou como uma ferramenta nacional de inclusão financeira hoje serve de modelo global para inovação em pagamentos e continua remodelando o comércio eletrônico com eficiência, conectividade e confiança em tempo real.