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Palácio da Liberdade vai passar por reforma geral que irá custar R$ 9 milhões

Palácio da Liberdade vai passar por reforma geral que irá custar R$ 9 milhões

A última reforma do prédio foi realizada em 2006, e de lá para cá, os telhados ficaram prejudicados principalmente com as últimas chuvas, o que levou o Iepha a defender a restauração.

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Direto da Redação

07-03-2023

18h:25

O turista que chega a primeira vez à Praça da Liberdade e caminha sobre os paralelepípedos da alameda avista o Palácio da Liberdade, que já foi palco de momentos históricos protagonizados por Tancredo Neves e Hélio Garcia.

Quem vê pela primeira vez o palácio, um dos principais cartões postais da cidade, projetado por José de Magalhães, arquiteto, aquela arquitetura eclética, estilo francês, todo requintado, não imagina o seu interior, hoje, carente de uma reforma.

Franqueado ao público, o histórico prédio integra hoje o chamado Circuito Liberdade, e é administrado pela Fundação Clóvis Salgado (FCS). Lá dentro estão “candelabros feitos de bronze dourado, piso em parquet, lustres em cristal, painéis alegóricos, torreões e a bela escadaria vinda da Bélgica e o seu rico mobiliário”, segundo a agência Minas.

Do lado de fora o palácio exibe jardins projetados por Paul Villon, em estilo inglês, depois foram incluídas esculturas e fontes, o certo é que o lugar é agradável, e quem o conhece nele se sente bem.

É possível que durante todo este ano de 2023, o palácio passe sob reforma que vai custar R$ 9 milhões. O projeto de reforma foi apresentado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), em parceria com o Ministério Público, de onde sairão os recursos para a reforma, lembrando que a derradeira foi em 2006.

O palácio foi inaugurado no ano de 1898, como sede do Governo de Minas Gerais, e assim foi até o ano de 2010.

O dinheiro da reforma é de indenizações obtidas pelo Ministério público em ações civis e por meio de acordos judiciais, segundo o procurador-geral Jarbas Soares Júnior que informa avarias internas do palácio, principalmente nos telhados, prejudicados pelas chuvas.

A restauração, segundo o secretário, atende ao diagnóstico feito pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), que viu a necessidade de recuperar principalmente o telhado, danificado pelo tempo.

Calcula-se que as obras possam demorar um ano, mas pode ser que leve mais tempo inclusive porque é preciso avaliar as pinturas e também a restauração da mobília, cujo diagnóstico ainda não foi feito.

Imagem da Galeria O Palácio da Liberdade, como atração turística, ficará quase outro com a reforma
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