Direto da Redação

15-10-2022

6h:45

É possível que os pais ou responsáveis por crianças na faixa de idade de 1 a 4 anos não saibam, porque são novos ainda no ofício e talvez quando em idade semelhante foram vacinados contra poliomielite, a famigerada paralisia infantil, e não conheceram os horrores da doença.

Talvez seja por isso que eles não estão dando importância à campanha de vacinação em curso até o dia 21, pela segunda vez prorrogada devido ao baixo comparecimento dos pais com as suas crianças aos centros de saúde daqui, de Belo Horizonte, Minas Gerais e todo o Brasil, porque é nacional.

A expectativa do Ministério da Saúde é vacina 95% das crianças na faixa mencionada, mas até agora pelo que se sabe só a Paraíba alcançou a meta.

A paralisia infantil (poliomielite ou pólio) é contagiosa aguda, causada por um vírus que infecta crianças e adultos. A doença causa imobilidade ou enfraquecimento de braços, pernas ou ambos, levando a graves sequelas.

A vacina oral contra a poliomielite é extremamente importante para evitar que a doença volte a afetar as crianças de 1 a 4 anos. O Ministério da Saúde observa queda progressiva na cobertura vacinal nos últimos anos, ao ponto de a Organização Panamericana de Saúde considerar o Brasil como de alto risco para a volta da poliomielite.

Se isso acontecer, certamente a parcela maior de responsabilidade será dos pais de crianças na faixa de idade mencionada. Acaso algum dos seus filhos venha a ser acometido da doença, vão carregar o remorso a vida inteiro.

A campanha segue até o dia 21 de os pais não têm desculpa nenhuma para não levar a série a campanha porque o apelo é grande e há vacina. Se não tivesse, a essa altura estariam clamando.