O secretário da defesa dos EUA, Pete Hegseth disse que “os germes não existem”, quando devia aproveitar para dar um bom exemplo, e acrescentou com toda a empáfia, “não lavo as mãos há décadas”. As mãos dele devem ser semelhantes ao casco do dragão-de-komodo.
18-11-2024 às 09h:04
Bento Batista
Quanto mais a tecnologia avança, mais a qualidade do ambiente é deteriorada, damos passos para trás porque a economia, a política e as pessoas comuns continuam a fazer as mesmas coisas que fizeram para a situação chegar a este ponto.
Quem exercita o pensamento holístico, por meio dele dá uma olhada ao redor do mundo, depara com a consagração do negacionismo de Pete Hegseth, secretário da defesa do governo do negacionista Trump II (mais do mesmo do Trump I), numa comprovação de que o semelhante atrai o semelhante.
Mas o secretário da defesa dos EUA, teve o desplante de dizer ao mundo que “os germes não existem” e ele, que devia aproveitar a oportunidade para dar um bom exemplo, acrescentou com toda a empáfia não lavar as mãos há décadas. E então a gente fica em reflexão imaginando que as mãos dele são semelhantes ao casco do dragão-de-komodo. Não apertaria a mão do norte-americano em nenhuma circunstância.
Não bastassem as guerras no mundo, numa demonstração do ilimitado poder de estupidez dos detentores de certas nações, que poderiam dar exemplo de paz, paz de dentro porque de fora ela é aparente. As pessoas de modo geral não estão bem consigo mesmas e elas só podem transmitir o que têm por dentro. E se fora está assim como estamos vendo e sentindo, as pessoas é que precisam mudar-se individualmente em termos de hábitos e costumes para ajudar a Humanidade a superar os rigores das mudanças climáticas.
Todavia, o que a Humanidade e o mundo formado por 9 bilhões de almas podem esperar do governo Trump II vendo o quadro de auxiliares que ele vem formando? Quanto será que custou cada delegado nessa eleição, para o presidente eleito do EUA nomear Elon Musk “Liderança de Departamento de Eficiência do Governo. Pela leitura do que se conhece de cada um, o leitor pode tirar suas conclusões.
Musk – para lembrar o episódio recente – quis se impor no grito, aqui, no Brasil, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morais o fez quietar o facho, como se diz no popular. Um camarada que carrega na cacunda as pragas rogadas pela própria filha; que infelicitou a Bolívia e agora vem cantar de galo insinuando ingerência nas eleições de 2026, Alexandre de Moraes deve desde já se preparar para mostrar outra vez, ele manda lá fora, aqui dentro não, violão.
*Jornalista e escritor