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Oitenta mulheres jornalistas e escritoras de 20 estados mostram o quanto podem em BH

Oitenta mulheres jornalistas e escritoras de 20 estados mostram o quanto podem em BH

O ponto alto de encontro foi o lançamento da coletânea “Originárias”, que teve como tema “A força criativa do legado feminino”. Evento muito bem-sucedido.

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21-04-2023 – 17h:17

Direto da Redação

Imagina 80 mulheres jornalistas e escritoras de 20 estados brasileiros juntos em um recinto como a Biblioteca Pública Estadual de Belo Horizonte nas imediações da Praça da Liberdade, tendo os “quatro cavaleiros do apocalipse” ali por perto.

Imaginar o tanto de talento, criatividade e competência tudo junto, só quem participou poderia dizer o quanto, mas isso se deu de 13 a 16 deste abril, e uma dessas 80 mulheres integrantes da Associação de Jornalistas e Escritoras (Ajeb), escritora Glorinha Mameluque enviou ao Diário de Minas informações por intermédio da também escritora Marta Verônica Vasconcelos.

Nesse período foram realizados o III Congresso Nacional e II Congresso Internacional da Ajeb, que contou com a participação de escritoras de todo o Brasil, com algumas do exterior, como Mara Parrela e outras da França, Estados Unidos e Portugal.

A Associação foi criada em 1970, no dia 8 de abril, em Curitiba (PR), pela escritora Hellô Veloso Fernandes. O chamado ponto alto de encontro foi o lançamento da coletânea “Originárias”, que teve como tema “A força criativa do legado feminino”, de 300 páginas, com a participação das 80 mulheres que lá estiveram.

O evento na capital foi dirigido pela presidente da Ajeb Nacional e de Minas, a escritora Irislene Castelo Branco Morato. De Montes Claros, no Norte de Minas, participaram desse memorável encontro, pelo menos três escritoras, Marta Verônica Vasconcelos, Magela Sena e Glorinha Mameluque (Foto). Magela, ao centro da foto, expõe os livros de uma e de outra escritoras.

Na ocasião aconteceram posses de várias novas diretoras dos estados e também a “Contação de Histórias” por escritoras de livros infantis.

É de se destacar eventos dessa natureza, que são uma grande oportunidade para as mulheres ocuparem os espaços literários e possam incentivar cada vez mais as pessoas a lerem os seus escritos.

Os “quatro cavaleiros do apocalipse” ali sentados próximos da entrada da biblioteca, em formato de esculturas – Fernando Sabino, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino – de alguma forma devem ter ficado empolgados com a presença de tantas mulheres jornalistas e escritoras, personalidades que eles, em vida, jamais viram tantas em um só ambiente.

Imagem da Galeria Magela Sena (C) exibe os livros de Marta Verônica (E) e de Glorinha Mameluque de Montes Claros
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