
“O Brasil escolheu o caminho certo durante o conturbado cenário, com suas valorosas Forças Armadas empenhadas na salvaguarda da liberdade e da justiça”. CRÉDITOS: Divulgação
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09-05-2025 às 10h02
Direto da Redação*
“Dia da Vitória” registrado há 80 anos, quando o mundo venceu o a ameaça do totalitarismo que se impunha foi lembrado em Belo Horizonte, nesta quinta 8 de maio, na sede da Capitania Fluvial de Minas Gerais, por meio de uma solenidade cívico-militar conduzida por seu Comandante Capitão de Mar e Guerra Alessandro de Paula Lima.
Na oportunidade, o capitão Alessandro destacou em sua fala aos presentes o fato de navios brasileiros terem sido torpedeados pelos submarinos alemães no Atlântico Sul. Ele homenageou a memória dos marinheiros brasileiros mortos, e também dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Concluiu que “o Brasil escolheu o caminho certo durante o conturbado cenário, com suas valorosas Forças Armadas empenhadas na salvaguarda da liberdade e da justiça”.
Enquanto isso, lá em Brasília (DF), o ministro de Estado da Defesa, José Mucio Monteiro lembrava que “o século XX foi marcado por sucessivos conflitos armados, nos quais cada nova investida se traduzia em armamentos mais sofisticados, táticas mais arrojadas e manobras militares com maior alcance destrutivo, ameaçando, com intensidade, letalidade e tecnologia crescentes, a vida e a segurança das populações”.
Em outras palavras, essa energia pesada que cobria o planeta foi traduzida na Segunda Guerra Mundial, entre os anos de 1939 e 1945, mais evidentemente em terras europeias, Norte da África e Ásia, “com seus teatros de operações terrestres e marítimos, com destaque último para o Atlântico e Pacífico, constituiu o mais intenso e devastador conflito armado já testemunhado pela humanidade até então”.
A participação do Brasil junto as tropas aliadas na frente italiana, onde marinheiros, soldados e aviadores enfrentaram o árduo desafio de combater forças experimentadas e determinadas nos Campos de Batalha, arcando com elevado custo em vidas humanas e em recursos materiais: 34 navios mercantes e de guerra foram afundados, com cerca de 1.450 marinheiros mortos em operações no mar; 22 aeronaves abatidas em combate; e, cerca de 500 militares tombaram nos confrontos em solo europeu.
Qualquer semelhança com o momento atual em que a humanidade vive não é mera coincidência. A energia dos conflitos está no ar e em praticamente toda parte do planeta. O evento mais recente foi a repetição das rusgas históricas entre Paquistão e Índia e vice-versa.