Depois da antevisão das imagens coloridas, tomo a liberdade de fazer ao prefeito a sugestão de plantar mais, muito mais árvores que nos dão flores e assim poderá vir a ser o prefeito que redimiu a si mesmo com 100 mil árvores plantadas e resgatou de lambuja, o título de “Cidade Jardim” perdido na voragem do tempo.
24-11-2024 às 08h48
Alberto Sena Batista*
O prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman II poderá ser absolvido pela população belo-horizontina, com o plantio de mais de mil mudas de árvores na Avenida Antônio Carlos e está ameaçando plantar mais outras mil em dezembro.
Querendo ou não, ele, com isso, admite e busca se redimir das cercas de 60 árvores que cortou para satisfazer os egos e os bolsos dos organizadores da corrida em volta do Mineirão.
Quando li a lista das mudas que ele plantou – Calistemon, sibipiruna, pau-ferro, acácia-chuva-de-ouro, mulungu, ipê-amarelo, ipê-roxo, jacarandá-caroba, jacarandá-mimoso, mirindiba, escumilha-resedá, escumilha-africana, magnólia, oiti, pau-brasil, aroeira-salsa, aroeira-mans, ipê-tabaco, ipê-branco, quaresmeira, manacá-da-serra e pau-formiga – logo na minha imaginação vi essas árvores crescidas e em flores. Espetacular!
Linda imagem construí na imaginação e, evidentemente, esse colorido de ipês amarelos e roxos, mais a beleza do jacarandá-mimoso, manacá-da-serra, sibipiruna e as demais, chamará a atenção do Brasil e do mundo tanto para quem chega à capital pelo Aeroporto da Pampulha e pelo Aeroporto de Confins como todos passageiros dos ônibus que por ali passam.
Com um pormenor que de fato é o maior: as flores das árvores irão influir sensivelmente no Inconsciente Coletivo dos viventes na capital mineira. Quem sabe irão recobrar o sorriso que havia estampado nos rostos dos que viveram na BH de antes?
Depois da antevisão das imagens coloridas, tomo a liberdade de fazer ao prefeito a sugestão de plantar mais, muito mais árvores que nos dão flores e assim poderá vir a ser o prefeito que redimiu a si mesmo com 100 mil árvores plantadas e resgatou de lambuja, o título de “Cidade Jardim” perdido na voragem do tempo.
Essa iniciativa dele é chamada de “corredor verde”, mas eu chamaria de “multicolorido”, se ele ousar plantar mais, principalmente nesses tempos bicudos de mudanças climáticas. Ao final do seu segundo mandato, que começa dia 6 de janeiro de 2025, poderá andar pelas ruas de BH, folgazã, com os dedos polegares puxando para frente os seus suspensórios.
As mudas dessas belas árvores são plantadas por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica e Subsecretaria Municipal de Zeladoria Urbana, mas quem ao final leva a fama é Fuad Noman II.
E assim, quem sabe? Ele poderá aspirar a se candidatar a governador de Minas. Ele vai dizer que ainda é cedo, mas no fundo, naqueles momentos em que consegue ficar a sós consigo mesmo, lá do fundo ouve a vozinha interior lhe dizer sobre a possibilidade de vir a ser candidato do PSD ao governo de Minas.
Todo prefeito de Belo Horizonte pensa assim. Alexandre Kallil assim pensou, mas isso não quer dizer que com Fuad Noman II venha acontecer o mesmo que se deu com Kalil. Ora, com efeito!