O Ano que passou
Assim, de olho na política nacional é bom que saibamos que nosso Presidente, parece estar cavalgando as duas vertentes, literalmente com a rapidez de jatos
31-12-2023 às 08:18h.
José Altino Machado*
Interessante como a vida segue na contramão da tecnologia. Esta, à medida em que passam os tempos, seus avanços de momentos são sempre superados por maior rapidez de novos, ao contrário da vida, que quando envelhece é tomada por velocidades impressionantes.
Semanas se tornam relâmpagos, meses, tempo de dias; e os anos iniciam contagem para colheita do que Deus semeou e plantou, nós... e sentimos sempre a chegada próxima de retorno ao Criador. Logo, logo se acaba a utilidade do físico, a mente quer, mas o corpo não aceita. No inverso, corpo bom e mente ruim, gente amada sente até mais que nós mesmo, por reconhecerem que não valemos muito mais, mas amor e atenção continuam sempre a nos dar. De qualquer forma, em qualquer das opções citadas, passamos a necessitar mais de quem nos cuide a quem nos trate.
Assim, de olho na política nacional é bom que saibamos que nosso Presidente, parece estar cavalgando as duas vertentes, literalmente com a rapidez de jatos em que, sendo cuidado, tem viajado. Ouvindo e assistindo suas oratórias, ficamos mesmo deveras preocupados com ele. A impressão que tem deixado é que a velhice inesperada a ele chegou alcançando o idoso, o levando em busca de apoio no arrojo e vigor da companheira.
Mais interessante, que em muitos, a vida com mais idade, armazena maior prudência e tolerância, comportamentos hoje por ele abandonados, se é que já os teve, estando delas bem esquecido ao se deixar navegar em intempestividades, através de açodadas medidas. Na oposição alimenta raivas e escorraça, aliados, sequer busca cativar, se deles precisando os compra, permitindo inexistir compromissos, resultantes em deslealdades, cedendo espaço a chantagens exigentes.
O que temos visto, é um senhor Presidente com desgaste, pela idade física e pressão emocional. Não se sabe ou poucos o sabem, como foram os tais mais de quinhentos dias em prisão, mas é percebível que dela saiu um homem raivoso e vingativo, sem nenhum desejo de apaziguar “porra” nenhuma. (vocabulário dele não meu).
E para isso construiu uma parceria formidável e atuante, com a suprema justiça, que tem cuidado desde procedimentos que definitivamente não são de suas alçadas, como o caso de simples “di menor,” que adentrou nas rodas palacianas das saias, através de redes nada secretas, levando ministro e tropa federal a se moveram para apurar possível dolo.
Grandes cidades pegam fogo, com gentes inteiras jogadas as ruas, grandes tráficos indo de drogas a explorações de poder com ilegalidade de força bem armada, e ainda assim, suas atenções estão sempre a atendimentos de quimeras outras, advindas de comportamentos gerenciais de assessorias irresponsáveis quanto a vida humana em todo nosso país.
O que tem gastado, com ajudas e complacências televisivas em favor de solicitações do mundo externo e a verdadeiros desocupados brasileiros em ong’s, que ganham a vida com e pela boca, jamais se gastou. Não só a dinheirama jogada em discutíveis ações é extraordinária, como o sentimento de impunidade criado em forças de segurança e mesmo simples fiscais, alguns contratados, se tornam extremamente perniciosos e de difíceis reparos para estabilidade social na Nação.
Imagino mesmo, que se tudo isso fosse com inteligência diretamente aplicado em combate declarado ao crime e todo um conjunto transgressor na sociedade, o mundo seria mais justo e conosco mais respeitoso.
Cuidando com exclusiva atenção e excessivo zelo com atropelos a questão ambiental, tão somente para a região amazônica, o resto que se fo.., (vocabulário dele não meu), tem aprontado uma desgraceira naquela região, principalmente em perseguição a mineradores, ditos garimpeiros. Sistematicamente adotando o título de garimpo ilegal, saem em companhia de câmeras de televisão, a ganho de simpatias e silencioso apoio opinativo da sociedade, tentando mais ainda a criação de pânico social para atingir suas intenções.
Esquece o administrador máximo do país e todos, tratar-se de recurso mineral, riqueza a ser descoberta presente na natureza livre no subsolo nacional. Assim, seu achado obviamente sempre antecede sua legalização, visto que ninguém solicita legalização do nada e do desconhecido.
E que seja debitado na conta do citado administrador maior, a responsabilidade por tal ilegalidade. Assim como também aos fiadores de verdades imprestáveis do meio ambiente de paus e árvores, e ainda aos efetivos funcionais do senhor Presidente que nada produzem, podendo existir razões justas, mas sem justificativas para que isso ocorra. Escrito está na Constituição Federal que caberá ao governo legalizar esta atividade, aliás, única com advogados, citada na lei maior. E eles trabalhadores solicitaram legalizações que em assombroso número de 157 mil requerimentos jazem adormecidas em gavetas do órgão afim. Ironicamente ainda são religiosamente pagas antecipadas por uma legalização ainda indefinida.
E os homens nelas envolvidos, trabalham a sustentar economicamente, nos interiores, a maior extensão territorial do país. E são gente tão especial que mesmo com suas humildes instruções diferenciadas, fazem acontecer o que capital junto a diplomas não conseguem.
E o governo deste pouco “modesto” presidente ainda “determina” superintendência de polícia a ficar dando entrevistas em rede de comunicação, fazendo pose de herói, mesmo após promover tantas humilhações e covardias com a permissividade do sistema judiciário, que parece haver defecado da Constituição, o capítulo de que ninguém será privado de seus bens sem o devido processo legal e trânsito em julgado.
É notável também, que a falta de presença e resultados de trabalho dos organismos federais gestores da área ambiental não é levado em conta e nada a eles cobrado. Essa mesma porção administrativa, que aí hoje está, foi a criadora de suspeitos(sic) parques e florestas nacionais em favor de proteção ambiental. E por estranhos interesses, atendendo a seus propósitos e não as verdadeiras finalidades de preservação ou conservação que seja, só os fizeram onde havia mais gentes em trabalhos que paus e bichos a cuidar.
E por lei, que hoje nem nosso Supremo leva em conta, lhes foram ordenados exagerados cinco (5) anos de prazo para seus manejos, implantação e apresentação das exigências para liberação da continuidade dos trabalhos. Nem assim... Alguns já ultrapassaram dos sete (7) outros as dezenas dos dez (10) e nada foi feito. Isto querendo dizer que legalmente elas nada mais valem, e sem o conluio e parcial comportamento político dos senhores fiscais das leis (procuradores) elas não mais existiriam.
Tais áreas sim, são uma deslavada mentira nacional, avalizada desde nascedouro pelo mesmo governo que agora se repete. Por isso preferem, iludindo a opinião pública, perseguir a quem está trabalhando com a cultura possível a eles, que simplesmente levarem instrução e saber a suas atividades.
Bem sabe o sensato administrador, se a eles negadas instrução e saber, ao se impor regras por força de muita polícia, resulta-se em uma sociedade doentia.
Hoje é nosso último dia deste conturbado ano que vivemos sob difícil governança do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, ele, o ano, passou neste novo que nos recebe.
Quem sabe poderemos ter de volta o mandatário “daquele primeiro mandato”.
BH/Macapá, 31/12/2023
*Jose Altino Machado é jornalista
NOTA: Que 2024 nos traga progresso e, principalmente, paz aos brasileiros...
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Triste realidade que vivemos. Do jeito que está não dá pra ficar. Parabéns pelo artigo.