Nós somos oito bilhões de pessoas na face da Terra, e que mundo é este que estamos a construir?
Já pensou sobre isso, ou acha que nada tem a ver com essa quantidade de gente no planeta, em desarmonia. Se os poderosos não corrigirem as desigualdades, o inferno será aqui em 2037.
Direto da Redação
28-11-2022
06h:24
Bento Batista*
Oito bilhões de pessoa pisam o chão do planeta Terra. Já pensou, detidamente, nisso? Estamos todos com pressa, sem tempo para refletir sobre questões relacionadas com os outros; tenho que cuidar é de mim. É assim?
Sim e não! Sim, porque se não cuidar de você mesmo, quem vai fazer isso em seu lugar? Resolva-se e, então, terá condição de ajudar outras pessoas a se resolverem.
Com essa quantidade de gente sobre a face da Terra, a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê chegar à humanidade a nove bilhões de pessoas, em 2037.
Se a humanidade não conseguir vencer essa lacuna entre a riqueza, a miséria e a pobreza, os problemas de quem mais tem em detrimento de bilhões, que, de alguma forma, passam necessidades extremas, como uma avalancha, tirarão a “tranquilidade” dos poderosos.
Em outras palavras, quem faz o alerta não sou eu que digito as teclas deste notebook, mas é o presidente da ONU, António Guterres. Segundo previsão dele, o planeta corre o risco de ficar “cheio de tensões e desconfiança, crise e conflito”.
Ao refletir sobre o alerta feito por Guterres, senti um estalo no bestunto e encontrei, com a maior simplicidade possível, a solução para resolver as questões sociais da humanidade.
Tomo a liberdade de sugerir fazer como o jogador de futebol do (...) time inglês, de nacionalidade africana, que investe boa parte do que ganha no atendimento do povo donde ele veio.
Imagine se os jogadores de futebol brasileiros fizessem a mesma coisa. Suponhamos que fosse possível reunir os mais poderosos, financeiramente, eles, empresários, políticos do bem para investir em quem está a passar por dificuldades de todo tipo.
O leitor prezado, com todo o direito, poderá exclamar: “Mas isso é utopia”! Sim, mas uma utopia realizável, que, se acontecer daqui para frente melhorará a humanidade e o mundo onde vivemos, a nossa casa.
Uma atitude dessa feita em nível mundial, com a participação das pessoas mais ricas do planeta, precisa ser tomada o quanto antes de a crise mundial se agravar ainda mais, devido ao crescimento dessa massa desassistida.
Se o alerta do presidente da ONU for levado a sério, certamente quem participar desse rico esforço ficará mais rico ainda, e a Terra, que continua redonda como sempre foi, ficará mais leve e a consciência da humanidade menos pesada.
Então, o Inconsciente Coletivo (IC) das gentes humanas agradecerá.
*Jornalista.