
As microempresas geraram 3.616 vagas no comércio. CRÉDITOS: Divulgação
17-07-2025 às 10h27
Direto da Redação*
Com 65,9% das contratações de maio, o setor terciário: comércio e serviços, segue como
o maior empregador de Minas Gerais. As admissões do comércio superaram as demissões
em 3.141 vagas preenchidas, enquanto nos serviços o número de admissões superou as
demissões em 5.248 vagas. As microempresas foram responsáveis por gerar 93% das vagas de
comércio e serviços no estado.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) analisados
pelo Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG.
Com um estoque de 3.319.535 de carteiras de trabalho ativas, o setor terciário é
responsável por seis de cada dez vínculos de trabalho no estado. Em maio, o comércio
respondeu por 1.091.990 pessoas empregadas em Minas Gerais e o segmento de serviços
por 2.227.545.
As microempresas do comércio foram uma das que mais movimentaram o saldo em maio,
assim como ocorreu no ramo de serviços, conforme o Ministério do Trabalho.
As microempresas geraram 3.616 vagas no comércio, as médias, 84 vagas e as grandes 136,
enquanto as empresas de pequeno porte tiveram saldo negativo de -695 vagas.
De acordo com Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG, as micro e
pequenas empresas exercem um papel fundamental na geração de empregos formais no
país, respondendo por 60,0% do total de vagas criadas. Dentro desses portes, destaca-se
a relevância dos setores de comércio e serviços, que, juntos, concentram 37,1% dessas
oportunidades. “Esse cenário evidencia a importância dessas atividades econômicas não
apenas para a manutenção, mas também para a expansão do mercado de trabalho,
reforçando a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas que apoiem e
fortaleçam o desenvolvimento dos pequenos negócios, especialmente nas áreas de
comércio e serviços, responsáveis por grande parte da absorção de mão de obra no país,”
explica Gonçalves.
As microempresas de serviços acrescentaram 3.913 postos de trabalho ao mercado
mineiro em maio; as pequenas empresas, 199, as médias, 593 e as grandes, 543 vagas.
Em maio, Minas Gerais contou com a criação (saldo) de 20.287 mil postos de trabalho,
resultado de 250.299 admissões e 230.012 desligamentos.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG)
é a principal entidade representativa do setor do comércio de bens, serviços e turismo no
estado, que abrange mais de 750 mil empresas e 51 sindicatos. Sob a presidência de
Nadim Elias Donato Filho, a Fecomércio MG atua como porta-voz das demandas do
empresariado, buscando soluções através do diálogo com o governo e a sociedade. Outra
importante atribuição da Fecomércio MG é a administração do Serviço Social do Comércio
(Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Minas Gerais. A
atuação integrada das três casas fortalece a promoção de serviços que beneficiam
comerciários, empresários e a comunidade em geral, a partir de suas diversas unidades
distribuídas pelo estado.
Desde 2022, a Federação tem se destacado na agenda pública, promovendo discussões
sobre a importância do setor para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais. A
Fecomércio MG trabalha em estreita colaboração com a Confederação Nacional do
Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, para defender os interesses do setor
em âmbito municipal, estadual e federal. A Federação busca melhores condições
tributárias para as empresas e celebra convenções coletivas de trabalho, além de oferecer
benefícios que visam o fortalecimento do comércio. Com 86 anos de atuação, a
Fecomércio MG é fundamental para transformar a vida dos cidadãos e impulsionar a
economia mineira.