 
                31-10-2025 às 10h35
Direto da Redação*
Quando o médico Alexandre Pimenta fala sobre saúde, ele não fala de diagnósticos, mas de pessoas. Cirurgião, gestor e empresário, ele tem dedicado nos últimos 16 anos a transformar o modo como clínicas e hospitais lidam com seus pacientes e equipes.
E, agora, sua voz ecoa em um movimento que começa em Minas, mas inspira todo o país: o da gestão humanizada e solidária na saúde.
“A boa medicina é a que faz melhor, não a que faz mais. E isso só é possível quando há empatia, propósito e eficiência na mesma direção”, afirma Pimenta.
Natural de Montes Claros (MG), ele se tornou um dos nomes mais influentes da gestão em saúde no Brasil.
À frente do Gastrocentro Minas Gerais, onde atua como CEO, Pimenta coordena uma equipe multidisciplinar que realizou cerca de 1 milhão de procedimentos nos últimos dez anos.
O centro é hoje referência nacional em eficiência operacional, experiência do paciente e resultados clínicos mensuráveis.
Da prática à gestão nacional: Além da experiência à frente do Gastrocentro, Pimenta é diretor técnico-médico nacional da AmorSaúde Brasil, rede do Grupo Cartão de TODOS que conta com 509 unidades no Brasil, Chile e Colômbia, reunindo mais de 10 mil médicos. A rede se baseia na filosofia da Administração Solidária, modelo criado por Altair Vilar, que alia escala, propósito e sustentabilidade. A AmorSaúde se tornou o maior exemplo do conceito no país um ecossistema de saúde acessível que comprova que propósito e rentabilidade podem coexistir.  “Quando as pessoas se sentem cuidadas, o resultado acontece naturalmente. O lucro é consequência do vínculo”, resume.
Gestão humanizada como estratégia de resultado: O médico defende que a humanização é o elo entre performance e propósito.  Nos bastidores da gestão, ele lidera com base em três pilares: cultura organizacional, escuta ativa e reconhecimento das equipes. 
“Cuidar bem de quem cuida é o primeiro passo para mudar a saúde”, diz. Essa filosofia se reflete nos números: instituições sob sua gestão apresentam menor rotatividade, maior satisfação de pacientes e margens operacionais mais equilibradas.
Para Pimenta, o desafio da medicina moderna é encontrar o ponto de encontro entre eficiência e humanidade.
De Montes Claros para o Brasil: Alexandre não esconde o orgulho das origens. “Foi em Montes Claros que aprendi o valor do olhar, do vínculo, do estar presente. Essa cidade me ensinou o que é cuidar”, relembra.
Mas hoje, seu trabalho ultrapassa fronteiras. De Minas Gerais para o Brasil, sua visão de gestão vem ganhando espaço em congressos, instituições e redes hospitalares que buscam unir resultados e propósito em um mesmo modelo de negócio.
O livro que dá nome ao movimento: Toda essa trajetória está reunida na obra “A Caixa-Preta da Clínica Médica: A importância do atendimento humanizado” (Alta Books), que será lançada no dia 6 de novembro, às 18h, na Livraria Leitura do Shopping Diamond Mall (Belo Horizonte, MG).  O livro propõe uma reflexão profunda sobre o futuro da medicina e gestão em saúde. A obra apresenta a humanização não como discurso, mas como método de gestão, capaz de transformar a experiência do paciente e o desempenho das instituições. “A sustentabilidade da saúde nasce do vínculo. O cuidado é o que mantém o sistema vivo”, conclui o autor.


 
                     
                     
                     
                     
                     
                    