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07-08-2025 às 09h36
Direto da Redação*
Quando conheci o artista Marcelo Brant, pessoalmente, em Diamantina (MG), percebi logo se tratar de alguém que possui luz própria e consegue reproduzir essa luz no que faz há 30 anos, os estandartes, que o levaram a incursionar por todos os caminhos da arte. Ele se encontrava, na ocasião, no Espaço B, uma livraria dotada de acervo literário espetacular com serviços de café e restaurante à la carte, onde há uma exposição permanente do artista.
O peculiar artista Brant, diamantinense vai inaugurar uma das suas tantas mostras, sem nunca repetir um estandarte, como costuma dizer, no dia 8, a partir das 19h, no Teatro Santa Izabel, em Diamantina.
“Ressignificando” é o título da mostra de estandartes de Brant, organizada “com carinho e presenteando as coisas guardadas com o tempo”, como disse ele.
A impressão da gente sobre Brant, numa leitura de sua arte, ele é o tipo do artista que, se fosse para começar hoje tudo de novo faria o que faz, tamanho o seu amor e empatia com aquilo que praticamente recebeu da própria mãe.
Mantos e estandartes relembranças da infância, dos amigos de então, das procissões, dos santos, da religiosidade e demais vivências do torrão natal são as marcas registradas desse nacional e internacional artista, aparentemente uma pessoa mansa e de bom trato, facilmente encontrado em Diamantina. As obras dele são expressões populares, artísticas, cheias de cores, de fitas, bastante movimentadas, que impressionam logo ao primeiro olhar.
Artista autodidata, ele já perdeu a conta do tanto de estandartes produzidos. Com 58 anos de idade, realiza mostras desde 1995 país adentro, além de figurinos relacionados com as festas religiosas, mas também espetáculos variados, produções em TV, cinema, curtas-metragens, documentários, publicações em revistas, livros e catálogos.
A história dele com os estandartes se iniciou há três décadas quando foi “Rei do Rosário”, em Milho Verde (MG).
A arte é o mundo dele no dia a dia desde muito cedo, em convivência com artistas na família e por influência da mãe, que o despertou para o universo artístico.
