25-03-2024 às 08h:41

Direto da Redação

Neste último domingo, pela manhã, houve uma corrida na orla da lagoa da Pampulha, competição chamada “Corrida das Estações” da qual participaram mais de 10 mil pessoas. Essa corrida acontece há pelo menos mais de 10 anos.

As pessoas que participaram da corrida em outras oportunidades, já devem estar acostumadas com o fedor da lagoa, que, entra prefeito e sai prefeito, não conseguem despoluir o cartão postal de Belo Horizonte, um sumidouro de verbas públicas.

A propósito dessa corrida, o candidato a prefeito da capital pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), atual presidente da Câmara Municipal de BH, vereador Gabriel Azevedo falou ao Diário de Minas sobre a “Pampulha que amo” na entrevista concedida, cuja primeira parte está sendo publicada hoje.

Quem se arrisca em circundar a lagoa observa esgoto à vista depondo contra a imagem de um dos principais cartões postais de Belo Horizonte. Ficou só na promessa o projeto que a PBH do prefeito Fuad Noman ia iniciar, no ano passado, por intermédio da Copasa, ligando os esgotos das residências em uma nova rede. Ficou para a próxima administração de um prefeito que “ama a Pampulha?”

É um contraste muito grande, a imagem de entretenimento e lazer da orla da lagoa e a lagoa em si, agonizante. É sabido que a lagoa recebe dejetos de córregos e ribeirões de Contagem, principalmente. As causas da poluição da lagoa são conhecidas, e por que será que não resolve o problema? Será que é porque resolver não dá mais lucro?

Há quem frequente a região que faz abaixo uma pergunta sobre a falta de atitude do prefeito Fuad em relação à manutenção de centenas de postos de trabalho desaparecidos da paisagem com o fim da Feira do Mineirinho. Está lá um espaço enorme, como um elefante branco, todos os finais de semana, ermo, sem nenhuma programação.

Vem agora a pergunta: Será que tudo isso foi de caso pensado pelo prefeito Fuad, tendo em vista as corridas da Stock Car, que o levou a abater dezenas de árvores adultas em volta do Mineirão?