Justiça Eleitoral olhou só um lado
Ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça - STJ, Eliana Calmon, que também foi corregedora do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, em entrevista à Jovem Pan News, nesse 09 de novembro, discorreu sobre o RELATÓRIO DAS FORÇAS ARMADAS e o processo eleitoral brasileiro.
Colunista Antônio Justo
10-11-2022 às 10:25
A ex-ministra do STJ, Eliana Calmon, que também foi Corregedora do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, veio a público nesse 09 de novembro, através da Jovem Pam News manifestar sua opinião sobre o relatório das Força Armada e o processo eleitoral brasileiro, e a cerca do resultado dessas últimas eleições, assim como, do comportamento do Supremo Tribunal Federal - STF
Hoje, aposentada do STJ, considerou normal a disputa acirrada dos dois candidatos à Presidência da República e lamentou os excessos de fake news e criticou o TSE - Tribunal Superiou Eleitoral pelos movimentos populares de desconfiança nos resultados dessas eleições. Disse que: " Houve uma falha da justiça na comunicação, porque a justiça é feita para levar paz social à população; a justiça não foi feita para amedontrar as pessoas; não foi feita para colocar mordaça na boca de nenhum brasileiro. A justiça foi feita para levar a paz; e está com a razão e a faca e o queijo na mão para dizer isso aos brasileiros."
A ex-ministra pregou o diálogo entre as instituições, dizendo que: "elas são responsáveis em desarmar tudo isso que está a acontecer. A justiça pune, mas antes tem que acalmar." Perguntada sobre como será fefito para a justiça funcionar como deve, seguindo o devido processo legal, respondeu: "Lamentavelmente o poder judiciário não preparou para os resultados das eleições; de forma que está agindo de uma forma, até certo ponto, arbitrária, com um inquérito chamado "inquérito do fim do mundo", que coloca todo mundo numa vala comum, sem haver as defesas das pessoas que estão sendo acusadas. A justiça assumiu esse papel gigantesco de fazer tudo sozinha; fazer tudo absolutamente só e só olhar um lado, e isso ficou claro durante o processo eletivo. A justiça tem que ser humilde para verificar como errou nessas atividades, participando, quase tomando um lado. Isso foi irritando o outro lado."