05-01-2025 às 10h20
Direto da Redação
Nem bem assumiu o cargo de presidente da Câmara Municipal de Belo horizonte, o ex árbitro de futebol Juliano Lopes (Podemos), vai enfrentar um a “pedreira”, isto é o aumento das tarifas de ônibus urbanos, já em vigor desde o dia 1°, quarta-feira, R$ 5,75 – era R$ 5,25.
Chamar de “pedreira” está em sintonia com o dizer do novo presidente da CMBH: “Vamos tentar cassar o decreto do prefeito”. Se fosse fácil, seria o caso de ele dizer: “Vamos cassar…”. Foi de quase 10% o aumento, apesar do subsídio dado pelo Município, quer dizer, os cidadãos residentes em BH dão às empresas de ônibus.
O vereador Juliano Lopes sabe que é difícil e por isso disse que vai “tentar”, porque ele acompanhou no ano que passou o bater de boca e o enfrentamento entre o então presidente da Câmara, ex-vereador Gabriel Azevedo, com o prefeito reeleito Fuad Noman – e vice versa – por casa da questão contratual da PBH com os concessionários de ônibus urbanos na capital.
Na realidade, eles exigem muito e oferecem pouco aos usuários. Precisava haver alguma autoridade que possa exigir bons serviços, principalmente quanto a obediência aos horários e ônibus com ar condicionado.
A chapa encabeçada por Lopes terá Fernanda Altoé (Novo) como 1ª vice-presidente; Flávia Borja (DC) como 2ª vice-presidente; Pablo Almeida (PL) como secretário geral; Wagner Ferreira (PV) como 1º secretário; Wanderley Porto (PRD) como 2º secretário.
A Mesa Diretora é formada por seis vereadores. As eleições ocorrem a cada dois anos e a composição atende, quando possível, a participação proporcional dos partidos políticos representados na Casa.