Hulk, um craque dos pés à cabeça, campeão também no campo das questões sociais
Ele acaba de doar uma camisa assinada para ser leiloada em benefício da construção do Hospital do Câncer de Capelinha e Região do Vale do Jequitinhonha. Que outros sigam o exemplo do craque. https://youtu.be/l1AqPdLj380
05-05-2023 – 08h:33
Direto da Redação
Um jogador de futebol que toma a atitude do atacante Hulk, do Clube Atlético Mineiro, demostra ser craque por inteiro, dos pés, do coração e da cabeça. Ele simplesmente tirou a camisa 7 e a doou à Associação Capelinhense de Apoio aos Portadores de Câncer (ACPAC), para ser leiloada e ajudar na construção do Hospital de Combate do Câncer de Capelinha e Região.
Hulk é Givanildo Vieira de Souza, nascido em Campina Grande, no Estado da Paraíba. De altura, ele possui 1,80m, mas o coração dele é muito maior e a doação da camisa 7 dele certamente irá render uma boa quantia para a construção do hospital. Em verdade, o craque, ao fazer a doação, marca um golaço. Com a série de gols, ele faz a alegria dos torcedores, e com a camisa doada para construir um hospital em Capelinha, o craque contribuirá também para a alegria e a saúde de muita gente, desde crianças, jovens, adultos e anciães que por ventura venham a sofrer de câncer.
É de admirar o gesto como esse de Hulk, que, como jogador profissional, dá grande demonstração de senso social; ele tem sensibilidade bastante para compreender os infortúnios dos outros e é solidário, entregando a sua camisa para servir à causa tão nobre. Com isso, o goleador atleticano dá mostras de que não pensa só em ganhar dinheiro para si, pensa naqueles que mais sofrem e se dispõe a amenizar o sofrimento alheio.
Hulk iniciou carreira futebolística aos 12 anos de idade e o Vitória foi o seu primeiro clube como profissional. Aos 18 anos, ele fez o nome no Japão, onde jogou pelo Kawasaki Frontale, no Tokyo Verdy e no Consadole Sapporo e se destacando por ter marcado uma expressiva média de gol, 74 em 111 jogos.
O camisa 7 foi contratado pelo Porto, em 2008. Em 2010/11 marcou 69 gols e foi artilheiro da Primeira Liga (Campeonato Português) com 24 tentos apenas no torneio, além de ter distribuído 21 assistências. Ao final do campeonato, foi eleito “o futebolista do ano no país”.
Aqui, no Galo, ele alcançou um feito inédito no futebol Brasileiro: com a camisa do Atlético Mineiro se tornou o primeiro jogador a ser campeão e artilheiro do Brasileirão e da Copa do Brasil, em uma mesma temporada.
Qual a origem do seu apelido dele? Desde criança ele gostava de imitar o super-herói favorito. A aparência dele e porte físico, pela potência nos chutes e finalizações, além de comemorar seus gols fazendo referência ao Hulk, personagem da editora Marvel.
Pelo que se sabe, ele não tem ligação com Capelinha, simplesmente tem coração sensível aos problemas humano e dá a sua contribuição, o que é digno de louvor e destaque aqui, no Diário de Minas, que assume também a sua participação neste esforço concentrado, que redundará na edificação do hospital.