O uso abusivo dos aparelhos portáteis como o celular foi proibido nas escolas públicas e privadas. Uma boa medida para pôr freio ao que parecia não ter controle.
13-12-2024 às 09h32
Direto da Redação
Enfim, deu-se a proibição do uso de aparelhos portáteis, nas escolas do País, principalmente os telefones celulares. Não vou dizer que demorou porque a gente sabe que há tempo para tudo, segundo reza o Eclesiastes bíblico.
Realmente, não há o menor sentido o que vinha acontecendo nas escolas, uma interferência negativa e já reflete no aproveitamento dos alunos, que pode ser medido por meio do antes e do depois do uso dos aparelhos nas escolas.
Em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 104/2025 foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados e restringe o uso desses aparelhos nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio.
Essa medida foi das mais importantes porque o País vem formando uma geração de jovens que usam o celular, principalmente, como se fosse brinco na orelha. A gente sabe que houve reações contrárias como as das mães que disseram “e como vou me comunicar com meu filho?”
Da forma como os pais se comunicavam com os filhos na escola, em casos excepcionais. Se antes as gerações eram bem formadas porque eram formadas pela leitura de livros, o que acontece agora é uma influência dos celulares com os seus joguinhos e o viciante “tik-tok”.
Quem é de gerações anteriores à informática pode muito bem entender o que está acontecendo com os jovens de hoje. Sem querer exagerar, mas exagerando, costumo dizer que as crianças de hoje já nascem de tênis e celular na orelha.
Se a gente entra em um ônibus lotação, as pessoas sentadas ou em pé estão com o celular na mão. O aparelho tornou-se pandêmico. Para usar uma linguagem popular, parece bunda, todo mundo tem.