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19-08-2025 às 08h40
Alberto Sena*
Pelo que se pode depreender do que se passa no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), é de bom alvitre que ele, o ledor das horas por meio de relógio de tornozelo já ir se acostumando porque a vida dele vai sofrer outro baque ouvido nos EUA e no restante do mundo.
Ele ficará livre do relógio de tornozelo, mas atrás de alguma grade que bem pode ser na Penitenciária da Papuda para reduzir ao máximo o bócio dele. E acabar com essa lenga-lenga.
Para entrar noutro assunto, nós que somos da geração inventora de toda essa engrenagem informática e não sabemos lidar com ela; daqui para frente, é buscar um curso de informática para gente de “terceira idade”, porque não tem outro jeito. Essa era informática não é episódica porque veio para ficar e não há como fazer o caminho de volta.
Quase tudo que se faz hoje em dia é pela via digital. Servem exemplos? Se você quiser registrar uma ocorrência relacionada à defesa do consumidor não adianta buscar fazer isso presencialmente no Procon Assembleia. Terá que usar a internet. Com um detalhe fundamental, deve possuir uma conta GOV.BR com nível de segurança Prata ou Ouro. Senão, nada feito.
Convenhamos que queira fazer uma denúncia contra uma instituição bancária, qual seria o seu primeiro pensamento? Ir ao Banco Central, achando que é possível registrar uma ocorrência pessoalmente.
Não. Não é, tem de ser pela via virtual. Se acaso o leitor desinformado for ao Banco Central com essa intenção, a única coisa que podem fazer por ele é fornecer os meios de acesso digital para registrar a ocorrência.
Digamos que o leitor queira buscar uma maneira de obter uma nova senha para acessar “Meu INSS”. Não adianta ir à sede do Instituto Nacional de Seguridade Social, no Centro da Cidade, na Avenida Amazonas, porque isso é feito de modo digital.
O que lhe restará fazer é buscar a colaboração de um vizinho ou do filho ou do neto.
Os tempos mudaram numa rapidez! E a internet e os seus aparelhos estão formando uma geração mais parecida com zumbis. Muitas das vezes as pessoas estão reunidas, em família ou não, mas cada uma está de olho no celular e dedos a enviarem mensagens.
As pessoas deixam de conversar pessoalmente para trocarem mensagens virtualmente.
Quando acontece de entrar em um ônibus lotação, dentro do qual antes se podia ver pessoas lendo livros, hoje em dia todos estão bisbilhotando o celular.
Que mundo é esse que estamos construindo? Ou, pior, esse mundo vai nos destruindo. Daqui a pouco estaremos nas mãos de uma só pessoa que tem o comando das redes sociais, fazendo conosco “gatos e sapatos”.
*Alberto Sena é Jornalista
A opinião de nossos colunistas, cronistas e comentaristas não reflete, necessariamente, a opinião do jornal Diário de Minas.