
01-07-2025 às 20h00
Sérgio Augusto Vicente*
Certa vez, a barata e o mosquito, em pleno espetáculo com plateia cheia, pararam para um dedo de prosa. O mosquito, sem entender a felicidade da barata, perguntou-lhe:
– Qual o motivo de tanta alegria?
Toda espalhafatosa, admirando os aplausos, a barata respondeu:
– Enquanto aplaudem, esquecem de me pisar.
O mosquito, todo retraído e assustado, logo exclamou:
– Há controvérsias! Há controvérsias!
– Uai, por quê?
– Ora! Ponha-se no meu lugar!