Espantoso desinvestir em instituições federais em vésperas de um 2°. Turno para presidente
De novo, eis o Ministério da Educação em cena, para tristeza de quem defende investimento em Educação e Cultura em País carente, como o Brasil, do único meio de sair da obscuridade
Direto da Redação
07-10-2022
6h:15
Alberto Sena
É de deixar qualquer cidadão brasileiro de boca aberta sem entender o que o governo federal pretende fazer por intermédio do Ministério da Educação (MEC), que acaba de cortar recursos em várias instituições públicas federais.
Se não bastassem as cenas grotescas vistas pelo mundo inteiro, de barras de ouro sendo disputadas por pastores evangélicos, o que jogou por terra a sigla MEC; certamente ao governo federal não interessa investir em Educação e Cultura.
Pouco depois o ex-ministro, por um descuido, deixou uma arma de fogo disparar dentro do aeroporto. O que aí pelos matos se diz, “tão cagado de arara” estava.
Qualquer fosse o ocupante do Palácio do Planalto eleito – um ou outro postulante – se ele cometer a bobagem de retirar recursos de onde mais precisa, demonstra no mínimo falta de tino político, senão desespero por dinheiro para ser aplicado noutros furos do cano.
Intrigante é pensar no porquê de a mão do gato escolher logo o MEC para bloquear recursos, em um momento como esse, a caminho da eleição de 2°. Turno.
Os dias passam rápido, os cientistas dizem, a velocidade do movimento de rotação da Terra aumentou um nadinha, mas aumentou. Daqui a pouco estamos de volta às urnas, para encerrar de vez essa etapa da vida dos brasileiros e do Brasil.
Oxalá soprem bons ventos porque o País está carente de tudo e principalmente de alguém que o leve para frente, mesmo tendo de enfrentar uma Câmara e Senado Federais habitados por certos novatos.
Tem-se a impressão de que há um interesse de menoscabar instituições como MEC, Câmara Federal, Senado, TSE entre outras. Seria medo de gente instruída? Ou, talvez, para se criar um monstro no lugar.