A origem da planta é dupla: está relacionada com a religião católica, a umbanda e candomblé. Tanto é que é conhecida também como “espada de ogum”, entidade que é um “orixá guerreiro”
02-01-2025 às 09h28
Direto da Redação
Em quase todas as casas onde os moradores costumam cuidar de plantas, não falta uma delas, chamada popularmente espada-de-são-jorge, que a crença das pessoas indica como um amuleto para combater as energias negativas no ambiente. Como dizem, serve como um escudo.
Mas isso não é tudo. A planta representa a prosperidade, e como afirmam os entendidos, principalmente a espécie que possui as bordas amarelas, que deve ser posta em todos os cômodos da casa.
Os que acreditam afirmam que a espada-de-são-jorge tem o poder de afugentar o mal mau-olhado, e, além do mais, fluem dela as energias consideradas boas. Diz a lenda que para isso ela precisa estar perto da porta principal da casa.
Fora o lado supersticioso, a origem da planta é dupla; possui origem relacionada com a religião católica, a umbanda e candomblé. Tanto é que é conhecida também como “espada de ogum”, entidade que é um “orixá guerreiro”.
Na religião católica, a planta ganhou o nome de espada-de-são-jorge porque representa o santo na sua tarefa de matar um dragão com a ponta da sua eficiente lança.
O importante, afinal de contas, é que a planta, independentemente de sua relação religiosa, é bonita e calha bem em vários estilos de decoração, o que justifica a sua presença nas casas dos mineiros e brasileiros de modo geral.
Ela possui charme único e é nem um pouco exigente em termos de cuidados; bebe pouca água e limpa o ar do ambiente deixando-o mais leve e harmonioso, com boas vibrações.
Há, inclusive, pessoas que costumam conversar com ela e as outras plantas da casa. Afinal, planta é um ser vivo e sabe recompensar quem as têm de acordo com o trata diário. Planta é também gente, como a gente, só não é humana.