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Educação profissionalizante é o caminho para os jovens desses tempos informáticos

Educação profissionalizante é o caminho para os jovens desses tempos informáticos

Daqui por diante, nós e o mundo todo já sofrendo as consequências das mudanças climáticas, teremos experiências novas e os jovens podem ter dificuldade para definir profissão

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24-08-2023 às 15:00h

Direto da Redação

A minha introdução no mercado de trabalho, aos 17 anos, em meados da década de 1960, foi tranquila, mesmo não tendo ainda prática de quase nada. Mas não dá para comparar com o momento atual, quase 60 anos depois da vitória da informática sobre a máquina de datilografia.

Nesses tempos meio bicudos, depois de uma pandemia que dizimou uma enormidade de vidas, a impressão que se tem é de que um jovem para se ingressar no mercado de trabalho de modo a conquistar uma profissão, está muito mais difícil, principalmente porque há um prejuízo educacional aí, a formar carradas de “analfabetos funcionais”.

Por que estou tratando disso, o leitor do DM pode formular esta pergunta e respondo objetivamente, porque a formação do trabalhador, pela via da educação profissional, é uma alavanca para a evolução de qualquer setor, e com qualidade.

Daqui por diante, nós e o mundo todo já sofrendo as consequências das mudanças climáticas, que continuamos pagando para ver e pouco fazemos para conter, experiências novas irão surgir e os jovens que hoje vivem na adolescência, e com vistas à definição de uma profissão, precisam de um norte, como se diz, porque as dúvidas e indecisões fazem parte do processo.

O ensino técnico mais uma vez ressurge como o mais confiável canal de formação do trabalhador e não é necessário nem consultar nenhum especialista para se chegar a essa conclusão, de tão óbvia é. Entretanto, uma pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi) constatou que 1 em cada 3 empresários aponta a educação profissional como a mais importante quando se fala em educação pública, porque amplia a formação do jovem trabalhador.

Inda mais o jovem de hoje, aquele que se interessa de fato em se arranjar na vida terrena da melhor maneira, e perdurar nela, ele quer ter satisfação e ser produtivo na sociedade e crescer não só em estatura física, mas também intelectual e promocional do desenvolvimento econômico brasileiro.

Ademais, isso é importante salientar que, segundo ainda a mesma pesquisa, de dez empresários, nove têm em cursos técnicos maneiras objetivas de levarem os interessados a ingressarem mais rapidamente nesse concorrido mercado dos tempos informáticos.

É de bom alvitre informar um pouco mais da pesquisa no tocante aos pontos positivos da educação profissionalizante que eles, os empresários, abordaram – e se eu fosse um jovem pretendente a ingressar nesse mercado de trabalho prestaria atenção – pontos interessantes.

Tais como: preparar melhor para o mercado de trabalho (45%), ter cursos mais focados (28%), apresentar cursos mais práticos (22%), ter boa aceitação no mercado de trabalho (18%), ter mais conhecimento/habilidades (17%) e o apoio no começo na carreira profissional (16%).

Ou os jovens em fase de ingressarem no mercado buscam de fato o caminho da educação profissionalizante ou terão muita dificuldade para se assumirem como cidadãos dotados de uma profissão capaz de assegurar a sua subsistência e também da sua família.

Sabe-se que lá fora, no chamado mundo desenvolvido, a maioria dos jovens faz cursos técnicos, enquanto que no Brasil nem 10% dos nossos jovens se interessam ou desconhecem essa possibilidade que estão perdendo.

 
Imagem da Galeria Inserção de técnicos no mercado de trabalho
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